sábado, 31 de janeiro de 2009

MARACUJÁ ESTÁ COM BANZO


Banzo é a denominação que se usava no século XIX, para as profundas depressões que os escravos tinham quando chegavam no Brasil.
Deportado da sua terra natal o escravo sentia uma profunda depressão que ocasionava a morte do infeliz, que não via outra forma de se livra do cativeiro se não a morte. É isso que está acontecendo com o nosso popular MARACUJÁ.
Fontes fidedignas me informaram que ele, aprisionado no campo de concentração dos Jordão, não tem ânimo para nada, e quando lhe falam que a safra de sardinha foi farta: seus olhos brilham como quem perdeu a liberdade e tenta encontra-la.
Hoje ele se encontra internado no hospital de Praia Brava com pneumonia e outras infecções; certamente ocasionadas pela depressão da perda da liberdade. Ou como preferiam nossos bisavôs: acometido de banzo.
Soltem o MARACUJÁ, antes que ele morra!

NOSSA VANGUARDA NA AMÉRICA



"O medo dá origem ao mal. O homem coletivo sente a necessidade de lutar! O orgulho, a arrogância, a glória enchem a imaginação de domínio! São demônios os que destroem o poder bravio da humanidade!"
(Chico Science)



É uma pena que aqui, aqueles que com perfídias ocuparam o espaço da esquerda vão eleger SARNEI para a presidência do Congresso Nacional.
Quando teremos um líder verdadeiramente popular como timoneiro da nossa nação?

sexta-feira, 30 de janeiro de 2009

25 ANOS DE LUTA


O MST faz hoje 25 anos de sua criação oficial; mas, sua origem vem de longe. Os trabalhadores rurais sem-terra começaram sua luta pela terra nos anos 50 no interior do Rio Grande do Sul, daqui presto minhas homenagens:
Saudações e reverencias àqueles que lutam por justiça quando dizem que já não adianta lutar. Minha profunda admiração àqueles homens e mulheres que sem contar com a ajuda do Estado enfrentam criminosos armados de pistola, de terno e de mídia poderosa. Meus agradecimentos aos companheiros do MST, que com sua luta mostram ao mundo que é possível vencer os inimigos da vida e construir um Brasil mais justo e fraterno.

quinta-feira, 29 de janeiro de 2009

SOLTEM O MARACUJÁ


O que é a liberdade?

Para Friedrich Engels, filósofo e companheiro de Karl Marx: “Quando for possível falar de liberdade, o Estado como tal deixará de existir.”

Para o libertador dos escravos nos EUA, Abraham Lincoln: “O homem nunca encontrou uma definição para a palavra liberdade.”

Nosso Jorge Amado foi mais direto em seu romance JUBIABÁ: “Davam-lhe largas esmolas. Três vezes foi convidado a morar em casas ricas de senhoras ricas. Mas amava a liberdade das ruas e permanecia fiel ao grupo onde já era elemento respeitadíssimo, pois dos mais eficientes.”

Jorge Amado, mais atento ao sentimento individual, entendeu que a liberdade é um estado de espírito. Assim como a felicidade, sua irmã gêmea.

A propósito, onde andará nosso anarquista MARACUJÁ, será que está se sentindo livre dentro de um albergue, onde nem sequer pode ser visitado pelos seus amigos?

Vou começar uma campanha: SOLTEM NOSSO POPULAR MARACUJÁ!

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

ANGRA E BOTUCATU


Em Botucatu, pequena cidade do interior de São Paulo, cuja população não chega a 130 mil habitantes, é exemplo da ilegalidade que domina os processos eleitorais nas cidades brasileiras. O candidato do governador e do ex-prefeito, João Cury Neto (PSDB) venceu Valdemar Pereira de Pinho (PT) em condições mais do que suspeitas, protagonizando uma implausível virada às vésperas do único turno da votação para eleição de prefeito.
Há muitas evidências de crime eleitoral cometido por agentes da campanha de Cury Neto, principalmente a compra de votos, uso da máquina administrativa e a distribuição de benesses a eleitores como: promessa de emprego, transporte grátis e distribuição de cestas básicas. O absurdo eleitoral foi amplamente divulgado pela TV Bandeirantes que registra testemunhos e flagrantes de ilicitudes, envolvendo inclusive uma irmã do prefeito eleito.
Acionado pela coligação derrotada, segundo a reportagem, a Justiça Eleitoral previsivelmente corroborou a diplomação de Cury Neto, comprovando a tese de que o Judiciário faz vista grossa às ilegalidades, em especial àquelas que beneficiam os tratoreiros tucanos do Palácio dos Bandeirantes.
Qualquer semelhança com nossa Angra dos Jordões é mera semelhança!

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

A MATANÇA CONTINUA


Mais um militante dos direitos humanos foi assassinado no Brasil. O advogado Manuel Bezerra de Mattos Neto, de 40 anos, foi barbaramente executado por dois para-militares que tomaram de assalto o local e fazendo disparos de grosso calibre contra seu peito e sua cabeça.

Quando falo que no Brasil existe uma guerra de baixa intensidade, onde só tomba militantes de esquerda, alguns idiotas dizem que deliro com teorias da conspiração.

Na década de 90, Manuel Bezerra denunciou a existência de assassinos de aluguel que agiam em Itambé (PE). Ele também ajudou a CPI que investigou os grupos de extermínio do Nordeste em 2005.

A matança continua sem qualquer ação das autoridades no objetivo de coibir esses absurdos. Talvez seja porque muitos dos agentes do Estado fazem parte dessa escória de assassinos.

Já passou da hora da esquerda brasileira responder com a mesma moeda, nossos irmãos estão sendo assassinados e não fazemos nada.

MENTIRAS


A mídia gorda, em especial a Globo, mente quando diz que a nova Constituição Política de Estado (CPE) da Bolívia foi “elaborada pelo governo Evo Morales”.
O novo texto constitucional foi preparado por uma Assembléia Nacional Constituinte eleita pelo sufrágio universal e soberano do povo Boliviano e não pelo governo Evo Morales; que também por sua vez foi eleito pela vontade do povo.
Na verdade, existe uma mascara em todas as reportagens que envolvem os governos de Evo Morales, Hugo Chaves e Rafael; com a intenção de desqualificar os governos de esquerda da América Latina.
Aqui no Brasil, como Lula fez um acordo com a direita de não contrariar seus interesses em detrimento do povo, a mídia é tolerante e não promove nenhuma campanha contra seu governo. Pelo contrário, faz eufemismo de suas ações.

DE COMANDANTE


"A argila fundamental de nossa obra é a juventude. Nela depositamos todas as nossas esperanças e a preparamos para receber idéias para moldar nosso futuro."

"Não quero nunca renunciar à liberdade deliciosa de me enganar."

"A revolução se faz através do homem, mas o homem tem de forjar, dia a dia, o seu espírito revolucionário."

"Nós, socialistas, somos mais livres porque somos mais perfeitos; somos mais perfeitos porque somos mais livres."

"Em nosso trabalho de revolucionário, a morte é um acidente freqüente."

"A reforma agrária radical é a única que pode dar a terra ao camponês."

"Há que endurecer-se, mas sem jamais perder a ternura."
(Che Guevara)





Há mais de quarenta anos, tombava em La Higuera, nas selvas bolivianas, o comandante revolucionário Ernesto Che Guevara assassinado pelo exército boliviano em colaboração com a CIA (serviço de espionagem americano).
Che, hoje, é lembrado em todo o mundo pelo exemplo de despreendimento, idealismo e determinação em sua luta por justiça social e liberdade e na construção do “homem novo”.
Che foi “uma flor arrancada prematuramente do caule”, como disse recentemente Fidel Castro. Quatro décadas depois de seu covarde assassinato, a vida, as idéias e, sobretudo, a ação revolucionária são lembradas no mundo inteiro por todos aqueles que continuam a se indignar contra as desigualdades sociais e contra as opressões de todos os tipos. E hoje é um dia especial nas terras que Che tombou, a Bolívia traça seu destino sem o julgo do imperialismo americano ou de seus vassalos (elite boliviana).
Evo Morales é o homem do qual Che dizia que há que ser forjado, dia a dia. Evo é exemplo maior de que a luta de Che por uma América Latina livre não foi inútil, como insistem em afirmar os reacionários.
Até a vitória sempre, Comandante!!

AOS COMPANHEIROS DE LUTA


"Se não houver frutos, valeu a beleza das flores; se não houver flores, valeu a sombra das folhas; se não houver folhas, valeu a intenção da semente."
(Mauricio Francisco Ceolin)

sexta-feira, 23 de janeiro de 2009

LEGADO AOS JOVENS


“A liberdade é uma flor que só viceja quando regada com o sangue dos tiranos”.
Thomas Jefferson


O grande mentor intelectual da constituição dos Estados Unidos da América foi duro ao proferir a frase acima, contudo, não existe frase mais realista do que esta.
O Brasil em seus 500 anos de história, poucas vezes não foi dirigido por homens que mesmo não querendo deixaram a tirania prosperar. Como é caso do nosso atual timoneiro, se é que posso lhe dar esse adjetivo.
O nosso sistema político é cruel, e permite que pessoas sem preparo algum sejam nossos governantes. Vejam o caso de nossa cidade, quantos idiotas rancorosos como trogloditas estão no poder?
Lula é o maior culpado disto, não se esforça um milímetro para mudar nossa realidade: nenhuma reforma política, agrária ou educacional.
Definitivamente a minha geração de alienados políticos, forjada pela Ditadura Militar é o pior legado para nossos jovens.

DESACATO AO MINISTÉRIO PÚBLICO


A primeira improbidade do governo do Boneco de Ventríloquo está sendo cometida.
Em dezembro do ano passado a ex-procuradora Maria de Fátima acertou um TAC (Termo de Ajuste de Conduta) com o Ministério Público para que todos os candidatos que passaram no concurso da FUSAR fossem contratados até o 1º dia de fevereiro, sob pena de pagar R$ 10.000,00 por dia de multa.
Ocorre, que até o momento mais de 90% dos aprovados não fizeram exame admissional. Isso significa que o TAC não será cumprido, e os aprovados continuarão desempregados.
Esse fato configura improbidade administrativa por descumprimento de preceito legal, e certamente o Ministério Público processará o Boneco de Ventríloquo em Ação Civil Pública.
Pelo andar da carruagem, o governo do Boneco de Ventríloquo será pior do que o do Narcisista Butocado.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

MATANÇA NO BRASIL


A guerra civil de baixa intensidade no Brasil continua a pleno vapor, nesta terra surrealista a guerra ocorre de forma diferente: só tomba militantes de um único lado, do lado do povo.
Lideres comunitário, lideres sem terras, sindicalistas que não aderem ao peleguismo e militantes de esquerda são as vitimas das milícias e do Estado genocida brasileiro, que não abandonou as práticas implantadas pela Ditadura Militar.
Torturas em delegacias de polícia, assassinatos cometidos por policiais e milicianos pagos por empresários facínoras são as chagas mais doloridas da história desse sofrido povo brasileiro.
Em Gaza a matança genocida ganhou visibilidade e o mundo reprovou. Aqui no Brasil o genocídio é silencioso e ganha o eufemismo da mídia gorda, que justifica dizendo que inocentes assassinados são suspeitos de serem traficantes.

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009

ANIVERSÁRIO DE BRIZOLA



Hoje, dia 22 de janeiro, quinta-feira, se vivo fosse, o fundador do PDT e ex-governador do Rio Grande do Sul e Rio de Janeiro, Leonel de Moura Brizola, estaria completando 87 anos de nascimento. Este dia certamente será lembrado com muitas homenagens e palestras sobre a trajetória política do maior líder da esquerda brasileira do século XX.

Acabei de ler a melhor biografia que conheço de Leonel Brizola, que foi composta por Francisco das Chagas Leite Filho. Nada melhor para lembrar o guerreiro destemido dos pampas gaúcho, do que publicar o cronograma de sua vida.

Filho de José Brizola e Onívia Moura Brizola, pequenos agricultores, nasce, no planalto gaúcho, na localidade de Cruzinha, distrito do Município de Carazinho, no dia 22 de janeiro de 1922 aquele que seria, depois de Getulio Vargas o mais corajoso e carismático dos brasileiros.

Quando tinha um ano, o pai, José Brizola, federalista e maragato, que servia com o General Leonel Rocha, foi emboscado e assassinado pelos adversários políticos.
Brizola pai, seguia a liderança de um caudilho lendário naqueles pampas, um camponês cuja reputação de bravura vinha dos tempos da Revolução Federalista de 1893, Leonel Rocha. Suas lutas e bravuras eram passadas de pessoas para pessoas. Até as crianças se fascinavam com elas.

Em 1944, já mostrava seu prodígio, sem estudar em grandes escolas e tendo que trabalhar e estudar ao mesmo tempo, faz vestibular para a Faculdade de Engenharia e se classifica em 11º lugar, entre 400 candidatos. Antes, porém, teve que trabalhar duro na sua infância como engraxate e ascensorista para poder sobreviver.

Inicia intensa atividade político-estudantil.

Em agosto de 1945, ingressa no recém-fundado Partido Trabalhista Brasileiro - PTB, onde organiza e preside a juventude do PTB. Diferente da maioria de seus colegas, não se torna comunista nem udenista, define-se pelo trabalhismo porque sua vida dura o identificava com a classe trabalhadora.

Em 1947, no Largo da Prefeitura, em Porto Alegre, foi realizada uma concentração popular para a Constituinte Estadual, com a presença de Getúlio Vargas.

Getúlio apenas observava o desfile de discursos, pois era o último a falar. Teve sua atenção despertada por um jovem e pouco conhecido estudante de engenharia, que, com discurso inflamado, tinha facilidade de ser entendido e de conquistar a simpatia popular.

Ali mesmo, Vargas ditou aos dirigentes do PTB no Estado a ordem que veio acompanhada de um prognóstico “Botem esse guri na chapa que ele vai muito longe”.
Elegeu-se Deputado Estadual, nesse ano mesmo formou-se Engenheiro Civil, em 1950 casa-se com Neusa Goulart, irmã de João Goulart e, também nesse ano, concorre, pela segunda vez, a Deputado Estadual e se reelege.

Em 1953, foi convidado pelo Governador Ernesto Dornelles para assumir a Secretaria de Obras Públicas, iniciando sua vida de administrador, consagrando-se com o 1º Plano de Obras, dando ênfase à construção de escolas.

Em 1954, concorre a Deputado Federal, obtendo, a maior votação do RS, ou seja, 103.003 votos.

Polariza o trabalhismo local e, em 1955, numa disputa pela prefeitura de Porto Alegre, obtém vitória contra dois outros candidatos, com a expressiva diferença de mais de 30.000 votos sobre o primeiro.

Na prefeitura começa seu ambicioso plano de educação construindo escolas e não deixando nenhuma criança fará da rede escolar, realiza obra de envergadura, alterando profundamente o regime de trabalho, dinâmica moderna e produtiva.

Inaugura uma administração voltada para o atendimento prioritário aos bairros operários, a melhoria do transporte público e o saneamento. Suas qualidades de administrador, identificado com os interesses populares claramente aparecem, junto com seu talento de comunicador.

Essas características singulares permitem que, aos 36 anos de idade, dispute o governo do Estado do Rio Grande do Sul e ganhe, por maioria absoluta de votos, em 1958. Como governador, Brizola encarna o nacionalismo e o trabalhismo de Vargas.

Antes de Fidel Castro encampa as multinacionais americanas, Brizola encampou as americanas Bond and Share que tinha o nome de Companhia Rio-grandense de Energia Elétrica e, em 1962, decreta também, a encampação da Companhia Telefônica Nacional, subsidiária da multinacional ITT (International Telegraph & Telephone). Este ato de coragem e destemor transformou Leonel Brizola no maior inimigo do império do norte, antes mesmo de Che Guevara e Fidel serem tratados como inimigos pelos Yankes.

Criou a Caixa Econômica Estadual, o Banrisul, o BRDE, a Aços Finos Piratini, a Refinaria Alberto Pasqualini, a CEEE, a CRT; construiu 6.300 escolas em todo o Estado mudando definitivamente a história do RS, a Estrada da Produção, a Ponte sobre o Rio Guaíba; fez a primeira reforma agrária do país, no Banhado do Colégio, doando metade das terras da herança de sua esposa. Neusa Goulart Brizola, e liderou, em 1961, o movimento nacional da legalidade, dando posse a João Goulart, onde infelizmente Jango preferiu o caminho da negociação aceitando o parlamentarismo contra a vontade de Brizola, do povo gaúcho e de outros Estados, que queriam partir para o confronto prendendo os golpistas e se fosse necessário fazer a guerra civil.

Forçou meses depois, que os golpistas do parlamentarismo fizessem um plebiscito para a escolha de regime, onde o presidencialismo saiu vitorioso com margem arrebatadora.

Em 3 de outubro de 1962, elegeu-se Deputado Federal, pelo PTB, do Estado da Guanabara, em 1964 participa do comício da Central do Brasil em defesa das Reformas de Base.

No dia 1º de abril de 1964, acontece o golpe militar.

Não tendo mais segurança em Brasília, Jango vem para o Rio Grande do Sul acompanhado de grande parte do seu ministério, e é recebido, no aeroporto, pelo General Ladário Telles, comandante do III Exército, acompanhado do então Deputado Federal Leonel Brizola, que conjuntamente quer comandar a resistência e levantar o povo em uma guerra civil.

Novamente Jango hesita e não aceita a resistência pelas armas, decidiu ir para o exílio porque não desejava lançar o povo brasileiro numa guerra civil. Essa posição fez com que Brizola rompesse relações durante doze anos, pois entendia que a ditadura lançaria o Brasil no atraso do latifúndio e da exploração econômica estrangeira.

Leonel Brizola tem seu mandato cassado e seus direitos políticos suspensos com base no Ato Institucional nº 2 e não lhe resta alternativa a não ser partir para o exílio.
A reconciliação somente ocorreu em 1976, poucos meses antes de Jango ser acometido de um enfarte.

No exílio Brizola prosseguiu no esforço de organizar a luta armada contra a ditadura militar, mas esta se consolidou, tornando inviável aquela estratégia de luta.
Mesmo isolado no pampa uruguaio, seu prestígio político é tão grande que a ditadura militar obrigou os governantes uruguaios a expulsá-lo em 1977.

Surpreendentemente, Brizola que era tido como principal adversário político dos norte-americanos, na América do Sul, procurou a embaixada dos Estados Unidos, solicitou e alcançou o apoio do Presidente Carter - defensor dos direitos humanos - na qualidade de dissidente político perseguido pelo militarismo brasileiro.

Aproxima-se da Internacional Socialista através de Mário Soares, Presidente do então Partido Socialista Português, sendo recebido na qualidade de eminente estadista por governantes europeus como François Miterrand, Olan Palm e Willy Brandt.

Em junho de 1979, Brizola realiza, em Lisboa, um encontro de trabalhistas e socialistas brasileiros com o propósito de fazer renascer o PTB, com uma plataforma socialista democrática, então, a Carta de Lisboa, com os princípios programáticos que deveriam reger o novo PTB, assentados na representação popular, no pluripartidarismo, no nacionalismo getuliano, no sindicalismo moderno e no desenvolvimento capitalista, orientado pelo Estado. No dia 06 de setembro de 1979, volta pela cidade de Foz do Iguaçu e, no dia 7 de setembro, é recebido por milhares de trabalhistas em São Borja.

Com o retorno, estabelece-se uma acirrada disputa pela legenda PTB entre Ivete Vargas e Leonel Brizola. A Deputada Ivete Vargas, com a colaboração do Chefe da Casa Civil do Presidente Figueiredo, Golbery do Couto e Silva, ganha na Justiça o comando da sigla PTB.

Sob a liderança de Brizola, as principais expressões do trabalhismo fundam o Partido Democrático Trabalhista - PDT, em 6 de junho de 1980.

Em 1982, concorre ao Governo do Rio de Janeiro e vence, com forte apoio popular, contra imensos interesses postos em prática e que ameaçaram sua vitória em razão da fraude batizada como “escândalo PROCONSULT”.

Reiventa a escola primária na forma dos Centros Integrados de Educação Pública - CIEPs constrói o Sambódromo, promove a reforma administrativa com a implantação do caixa único, constrói milhares de casas populares e urbaniza dezenas de favelas, relando verdadeira revolução administrativa.

Em 1990, concorre novamente ao Governo do Rio de Janeiro e ganha outra vez, com 3.523.000 votos. A fama de tocador de obras aparece com toda a força. Ultrapassa nesse período a meta de 500 CIEPs, inclusive 40 com piscinas olímpicas para os alunos e abertas às comunidades.

Cria com Darcy Ribeiro a Universidade Estadual do Norte Fluminense, que funciona como centro de pesquisas de alto nível.

Constrói Centros Comunitários de Defesa da Cidadania, a Delegacia do Turista, Delegacias da Mulher e a Delegacia Anti-racismo.

Para Brizola todo cidadão tem direito a um pedaço de terra, seja no campo ou na cidade, por isso assenta 90.000 famílias no Rio, em comunidades rurais ou urbanas.
Através do Projeto Paraíso, registra a criação do maior número de micro e pequenas empresas do país que geram milhares de empregos.

Consegue o maior financiamento da história do Rio para despoluir a Baía de Guanabara. Concretiza a Linha Vermelha, via que liga a Zona Sul ao Centro do Rio de Janeiro.

Brizola termina o segundo governo do Rio, deixando o Estado na melhor condição econômica do país, na frente, inclusive, de São Paulo, fato que teve pouca divulgação e somente mencionado pela FIERJ. Este era o Leonel de Moura Brizola, um dos maiores políticos gaúchos do século passado que partiu para história sem realizar seu grande sonho de fazer uma reforma agrária radical e educar todas as crianças do Brasil.

Valeu BRIZA!!!

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009

SEJA BEM-VINDO DOUTOR TALMA


No último dia 13, terça-feira esteve em Angra dos Ries em visita oficial o Vice-Corregedor geral do Ministério Público do Estado Doutor TALMA CASTELO BRANCO.
Como eu havia noticiado aqui, o processo das “Cartas Marcadas” vai prosseguir, e agora com o rigor da Lei.
Como todos sabem, o Procurador de Justiça Dr. Talma foi o responsável pela condenação do Juiz Nicolau Cassiano Neto pelo crime de peculato.
O alerta amarelo acendeu para os cleptocratas angrenses, podem preparar o quite fuga que aí vem prisões!

quarta-feira, 14 de janeiro de 2009

A MÁQUINA DA MENTIRA


Há sete décadas atrás, durante a invasão da Rússia por Hitler, foi cometido um crime odioso na cidade de Leningrado. Durante mais de mil dias, um bando de fanático marxistas extremistas, chamado "Exército Vermelho" manteve como reféns os milhões de habitantes da cidade e provocou assim a retaliação do Wehrmacht (exercito nazista) contra a população civil indefesa. Os generais nazistas não tiveram outra alternativa senão: bombardear a população, matando crianças e impor um bloqueio total, o que provocou a morte centenas de milhares de pessoas pela fome e falta de serviços básicos.

Meses antes, outro crime semelhante foi cometido na Inglaterra. Fanáticos comandados por Churchill infiltraram-se entre os moradores da metrópole Londres, aproveitando-se de milhões de cidadãos como um escudo humano. Os nazistas foram obrigados a enviar a sua Luftwaffe (força aérea) e com relutância reduziram a cidade a escombros. Chamaram a isso de "Blitz".

Calma, esta seria a versão que apareceria hoje nos livros de história – se os alemães nazistas tivessem vencido a guerra.

Loucura de um sonhador marxista inconformado com a história humana? Não mais absurdo do que as versões diárias da mídia gorda, que são repetidas ad nauseam: os terroristas do Hamás utilizam os habitantes de Gaza "reféns" e exploram as mulheres e crianças como "escudos humanos". Assim, não deixam outra alternativa para Israel senão bombardear Gaza, nos quais, para o profundo desgosto dos lideres sionistas, milhares de mulheres, crianças e homens desarmados são mortos e mutilados.

Hitler perdeu a guerra, a verdade foi revelada; mas, a máxima de Joseph Goebbels (líder da propaganda nazista) permanece até hoje: “Uma mentira repetida milhares de vezes, tornam-se verdade”.

domingo, 11 de janeiro de 2009

O CAPITALISMO NÃO MUDA


HINO DA REPRESSÃO

Se atiras mendigos
No imundo xadrez
Com teus inimigos
E amigos talvez
A lei tem motivos
Pra te confinar
Nas grades do teu próprio lar

Se no teu distrito
Tem farta sessão
De afogamento, chicote
Garrote, punção
A lei tem caprichos
O que hoje é banal
Um dia vai dar no jornal

Se manchas as praças
Com teus esquadrões
Sangrando ativistas
Cambistas, turistas, peões
A lei abre os olhos
A lei tem pudor
E espeta o seu próprio inspetor


E se definitivamente
A sociedade só tem desprezo e horror
E mesmo
E mesmo nas galeras és nocivos
És um estorvo, és um tumor
Que Deus te proteja
És preso comum
Na cela faltava esse um
(CHICO BUARQUE)

DO NOSSO COMANDANTE





por Raúl Castro Ruz [*]
Santiagueiras e santiagueiros;

Orientais;

Combatentes do Exército Rebelde, da luta clandestina e de cada combate em defesa da Revolução durante estes 50 anos;

Compatriotas:

O primeiro pensamento, num dia como hoje, será para os que tombaram nesta longa luta. Eles são paradigma e símbolo do esforço e do sacrifício de milhões de cubanos. Estreitamente unidos, empunhando as poderosas armas que significam a direção, os ensinamentos e o exemplo de Fidel, aprendemos no rigor da luta a converter sonhos em realidades; a não perdermos a calma e a confiança diante dos perigos e das ameaças; aprendemos a cobrar esperança depois dos grandes reveses; a converter em vitória cada desafio e a enfrentar as adversidades, por muito inultrapassáveis que pudessem parecer.

Os que tivemos o privilégio de viver com toda intensidade esta etapa de nossa história, sabemos muito bem quão certo foi o alerta que nos fez naquele 8 de janeiro de 1959, em seu primeiro discurso ao entrar na capital:

"A tirania foi derrubada. A alegria é imensa. Contudo, ainda falta muito por fazer. Não nos enganamos acreditando que daqui em diante tudo será fácil; talvez doravante tudo seja mais difícil", concluiu.

Pela primeira vez, o povo cubano alcançava o poder político. Desta vez, junto a Fidel, os mambises (cubanos que lutaram pela independência de Cuba no século 19 contra os espanhóis) conseguiram entrar em Santiago de Cuba. Atrás ficavam 60 anos exatos de dominação absoluta do nascente imperialismo norte-americano, que não tardaria em mostrar seus verdadeiros propósitos, ao impedir a entrada do Exército Libertador nesta cidade.

Também ficaram atrás a grande confusão e, sobretudo, a frustração enorme gerada pela intervenção norte-americana. No entanto, manteve-se em pé, além de sua dissolução formal, a decisão de luta do Exército Mambí e o pensamento que guiou as armas de Céspedes, Agramonte, Gómez, Maceo e tantos outros próceres e combatentes pela independência.

Vivemos algo mais de cinco décadas de governos corruptos, de novas intervenções norte-americanas; a tirania de Gerardo Machado e a revolução frustrada que a derrubou. Mais tarde, em 1952, o golpe de Estado, com o apoio do governo norte-americano, instaurou de novo a ditadura, fórmula aplicada nesses anos para garantir sua dominação na América Latina.

Para nós, ficou claro que a luta armada era a única via. Nós, os revolucionários, como antes acontecera com Martí, ficamos novamente diante do dilema da guerra necessária pela independência, truncada em 1898.

O Exército Rebelde retomou as armas dos mambises e, depois da vitória, se transformou para sempre nas invencíveis Forças Armadas Revolucionárias.

A Geração do Centenário, que em 1953 assaltou os quartéis Moncada e Carlos Manuel de Céspedes, contou com o importante legado de Martí, com sua visão global humanista, que vai além da consecução da libertação nacional.

Em termos históricos, foi breve o tempo entre a frustração do sonho dos mambises e o triunfo na guerra de libertação. No começo deste período, Mella, um dos fundadores do nosso primeiro partido comunista e criador da Federação Estudantil Universitária (FEU), tornou-se herdeiro legítimo e ponte que liga o pensamento martiano às idéias mais avançadas.

Foram anos de maturidade da consciência e da ação de operários e camponeses, e de formação de um setor intelectual genuíno, valente e patriótico, que os acompanha até hoje.

O magistério cubano, fiel depositário das tradições de luta de seus antecessores, incutiu-as no melhor das novas gerações.

Desde o triunfo, foi evidente para cada homem e mulher humilde que a Revolução era um cataclismo social justiceiro que bateu a todas as portas, desde os palacetes da Quinta Avenida até a mais misérrima e afastada cabana de nossos campos e montanhas.

As leis revolucionárias não só cumpriram o programa do Moncada, mas também satisfizeram outras exigências na lógica evolução do processo. Além disso, estabeleceram um precedente para os povos da nossa América que, há 200 anos, iniciaram o movimento para se emancipar do colonialismo.

Em Cuba, a história americana encaminhou por rumos diferentes. Nada moralmente valioso foi alheio ao turbilhão que, mesmo antes do dia 1º de janeiro de 1959, começou a eliminar opróbrios e iniqüidades, e deu passo ao gigantesco esforço de todo um povo, determinado a dar-se a si próprio quanto merece e conseguiu construir com seu sangue e seu suor.

Milhões de cubanos têm sido trabalhadores, estudantes, soldados, ou simultaneamente, as três coisas, tantas vezes como as circunstâncias assim o exigiram.

A síntese magistral de Nicolás Guillén resumiu o significado da vitória de janeiro de 1959 para o povo: "Tenho o que tinha que ter", diz um de seus versos, referindo-se não a riquezas materiais, mas ao fato de sermos donos de nosso destino.

É uma vitória duas vezes meritória, porque foi alcançada. apesar do ódio doentio e vingativo do poderoso vizinho.

A incitação e o apoio à sabotagem e ao banditismo; a invasão à Baía dos Porcos; o bloqueio e outras agressões econômicas, políticas e diplomáticas; a permanente campanha de mentiras dirigida a denegrir a Revolução e seus líderes; a Crise dos Mísseis, os seqüestros e ataques a embarcações e aviões civis; o terrorismo de Estado, com seu terrível saldo de 3.478 mortos e 2.099 incapacitados; os planos de atentados a Fidel e a outros dirigentes; os assassinatos de operários, camponeses, pescadores, estudantes, diplomatas e combatentes cubanos. Esses e muitos outros crimes são prova do obcecado empenho de apagar, a qualquer preço, a luz de justiça e decoro que significou a alvorada de 1º de janeiro.

Uma após outra, todas as administrações norte-americanas não deixaram de tentar forçar uma mudança de regime em Cuba, por uma ou outra via, com maior ou menor agressividade.

Resistir é a palavra de ordem e a chave de cada uma das nossas vitórias, durante este meio século de luta incansável, em que partimos invariavelmente do fato de pôr em perigo nossa própria pele, sem deixarmos de reconhecer a ampla e decisiva solidariedade recebida.

Há muitos anos, os revolucionários cubanos nos cingimos à máxima martiana: "A liberdade custa muito cara, e é preciso resignar-se a viver sem ela, ou decidir-se a comprá-la a seu preço".

Nesta praça, no 30º aniversário do triunfo, Fidel disse: "Estamos aqui, porque conseguimos resistir". Uma década depois, em 1999, desta mesma sacada, afirmou que o período especial constituía "a mais extraordinária página de glória e firmeza patriótica e revolucionária, (…) quando ficamos absolutamente sozinhos no meio de Ocidente, a 90 milhas [145 km] dos Estados Unidos e resolvemos continuar adiante". Fim da citação. Hoje, repetimo-lo assim.

Tem sido uma resistência firme, sem fanatismos, baseada em sólidas convicções e na decisão de todo um povo de defendê-las ao preço que for necessário. Prova disso, neste momento, é a firmeza de nossos gloriosos Cinco Heróis (Aplausos e exclamações de: "Viva!").

Hoje não estamos sozinhos diante do império neste lado do oceano, como aconteceu nos anos sessenta, quando os Estados Unidos, em janeiro de 1962, impuseram o absurdo de expulsar Cuba da OEA, o país que pouco antes fora vítima de uma invasão organizada pelo governo norte-americano e escoltada até nossas costas por seus navios de guerra. Precisamente, como foi demonstrado, essa expulsão era o prelúdio de uma intervenção militar direta, impedida apenas pela instalação dos mísseis nucleares soviéticos, que resultou na Crise de Outubro, conhecida mundialmente como a Crise dos Mísseis.

Hoje a Revolução é mais forte do que nunca e jamais cedeu um milímetro só em seus princípios, nem nos momentos mais difíceis. Não muda minimamente essa verdade o fato de que alguns poucos se cansam e até renegam de sua história, esquecendo-se de que a vida é um eterno batalhar.

Será que isso significa que diminuíram os perigos? Não, não caiamos em ilusões. Agora, que comemoramos este meio século de vitórias, impõe-se a reflexão sobre o futuro, sobre os próximos cinqüenta anos, que serão também de luta permanente.

Observando as atuais turbulências do mundo contemporâneo, não podemos pensar que serão mais fáceis, digo-o não para apavorar alguém, é a pura realidade.

Também devemos levar bem em conta o que Fidel disse a todos nós, mas especialmente aos jovens, na Universidade de Havana, em 17 de novembro de 2005: "Este país pode se autodestruir; esta Revolução pode ser destruída, mas hoje são eles os que não podem destruí-la; nós sim, nós podemos destruí-la, e seria culpa nossa", sentenciou.

Diante dessa possibilidade, pergunto-me: qual é a garantia de que não aconteça algo tão terrível para nosso povo?

Como evitar um golpe tão aniquilador em que precisaríamos de muito tempo para nos recuperarmos e alcançarmos de novo a vitória?

Falo em nome de todos os que lutamos, desde os primeiros disparos nos muros do Moncada, há 55 anos, até dos que cumpriram heróicas missões internacionalistas.

Falo também, é claro, em nome dos que morreram nas guerras de independência e, mais recentemente, na guerra de libertação. Representando todos eles, falo em nome de Abel e de José Antonio, de Camilo e do Che, quando afirmo, em primeiro lugar, que isso exige dos dirigentes do amanhã nunca esquecerem que esta é a Revolução dos humildes, pelos humildes e para os humildes (Aplausos); que não embrandeçam com os cantos de sereia do inimigo e tenham consciência de que, por sua essência, nunca deixará de ser agressivo, dominante e traiçoeiro; que jamais se afastem dos nossos operários, dos nossos camponeses e do resto do povo; que os militantes impeçam que o Partido seja destruído. Aprendamos com a história.

Se agirem assim, sempre contarão com o apoio do povo, inclusive, quando se enganarem em questões que não violem princípios essenciais. Porém, se seus atos não forem conformes essa conduta, nem sequer contarão com a força necessária nem a oportunidade para retificar, visto que carecerão da autoridade moral que só outorgam as massas àqueles que não cedem na luta. Poderiam terminar sendo fracos diante dos perigos externos e internos, e incapazes de preservarem a obra, fruto do sangue e do sacrifício de muitas gerações de cubanos.

Se isso chegasse a acontecer, ninguém duvide disso, nosso povo saberá lutar, e na primeira linha estarão os mambises de hoje, que não se desarmarão ideologicamente nem deixarão cair a espada (Aplausos e exclamações).

Cabe à direção histórica da Revolução preparar as novas gerações para assumirem a enorme responsabilidade de continuar o processo revolucionário.

Esta heróica cidade de Santiago, e Cuba toda, foi testemunha do sacrifício de milhares de compatriotas; da raiva acumulada perante tanta vida truncada pelo crime; da dor infinita das nossas mães e do valor sublime de suas filhas e seus filhos.

Cá nasceu um jovem revolucionário, que apenas tinha 22 anos quando foi assassinado, que simboliza essa disposição para o sacrifício, pureza, valentia, serenidade e amor à pátria de nosso povo: Frank País García.

Nesta terra do oriente do país nasceu a Revolução. Aqui foi a clarinada de La Demajagua e de 26 de julho; aqui desembarcamos no Granma e iniciamos o combate em montanhas e planícies, estendido depois a toda a Ilha. Como disse Fidel em A História me Absolverá, aqui, "a cada dia, parece que haverá novamente o de Yara ou o de Baire".

Nunca mais voltarão a nossa terra a miséria, a ignomínia, o abuso e a injustiça!

Jamais voltará a dor ao coração das mães nem a vergonha a alma de cada cubano honesto!

É a firme decisão de uma nação em pé de luta, ciente de seu dever e orgulhosa de sua história (Aplausos).

Nosso povo sabe cada imperfeição da obra que ele próprio constrói com seus braços e defende pondo sua vida em risco. Os revolucionários somos nossos principais críticos. Não hesitamos em elucidar publicamente deficiências e erros. Sobram os exemplos passados e recentes.

Desde 10 de outubro de 1868, a desunião foi a causa fundamental de nossas derrotas. A partir de 1º de janeiro de 1959, a unidade, forjada por Fidel, é garantia de nossas vitórias. Nosso povo conseguiu mantê-la diante de todas as adversidades e tentativas separatistas e soube colocar os anseios comuns por cima das diferenças, derrotar mesquinhezes, à força de coletivismo e generosidade.

As revoluções só avançam e perduram quando o povo é protagonista. O fato de ter compreendido essa verdade e agido invariavelmente em conseqüência com ela, foi fator decisivo da vitória da Revolução cubana face a inimigos, dificuldades e desafios aparentemente invencíveis.

Neste primeiro meio século de Revolução vitoriosa, nosso principal tributo a nosso maravilhoso povo; a sua exemplar decisão, valor, fidelidade, vocação solidária e internacionalista; a sua extraordinária demonstração de vontade, espírito de sacrifício e confiança na vitória, no Partido, em seu máximo líder e, sobretudo, em si próprio (Aplausos).

Sei que expresso o sentir dos meus compatriotas e de muitos revolucionários no mundo, ao prestar homenagem nesta hora ao líder da Revolução Cubana, Fidel Castro Ruz (Aplausos e exclamações).

Um indivíduo só não faz a história; sabemos disso, mas existem homens imprescindíveis capazes de influírem decisivamente em seu curso. Fidel é um deles, ninguém duvida, nem mesmo seus inimigos mais acérrimos.

Desde muito jovem, tornou seu um pensamento de Martí: "Toda a glória do mundo cabe num grão de milho". Converteu-o em escudo contra o fátuo e o passageiro, sua principal arma para transformar lisonjas e honras, por merecidas que forem, em maior modéstia, honradez, decisão de luta e amor pela verdade, que invariavelmente ele colocou acima de tudo.

A essas idéias se referiu, nesta mesma praça, há 50 anos. Suas palavras daquela noite têm uma vigência absoluta.

Neste momento especial, que nos faz meditar o caminho percorrido e, sobretudo, o ainda mais longo que temos perante nós, quando ratificamos de novo o compromisso com o povo e nossos mártires, permitam-me concluir repetindo o alerta premonitório e o apelo ao combate que nos fez o Fidel neste histórico lugar, em 1º de janeiro de 1959, quando sublinhou:

"Não julgamos que todos os problemas irão ser facilmente resolvidos, sabemos que o caminho está cheio de obstáculos, mas somos homens de fé, que sempre enfrentamos as grandes dificuldades. O povo pode ter certeza de uma coisa: 'talvez possamos nos enganar uma ou muitas vezes, mas jamais poderá dizer que nós roubamos, que traímos".

E acrescentou:

"Nunca nos deixaremos arrastar pela vaidade nem pela ambição, (…) não há satisfação nem prêmio maior do que cumprir o dever", concluiu.

Numa data de tanto significado e simbolismo, meditemos estas idéias que constituem um guia para o revolucionário verdadeiro. Façamo-lo com a satisfação do dever cumprido até hoje; com o aval de ter vivido com dignidade o mais intenso e fecundo meio século de história-pátria e com o firme compromisso de que nesta terra sempre poderemos exclamar com orgulho:

Glória aos nossos heróis e mártires! (Exclamações de: "Glória!")

Viva Fidel! (Exclamações de: "Viva!")

Viva a Revolução! (Exclamações de: "Viva!")

Viva Cuba livre! (Exclamações de: "Viva!")

NEM TODO JUDEU É SIONISTA



Israel está usando armas proibidas pela convenção de Genebra para cometer o genocídio desencadeado contra a população indefesa de Gaza.

Hoje fica cada dia mais claro que os sionistas tinham uma aliança macabra com os nazistas. Segundo historiadores independentes, foram os nazistas que ajudaram os terroristas sionistas nos anos 30 a cometerem atentados contra os ingleses e palestinos no Oriente Médio.

Um dia quando o mundo for livre, ficaremos sabendo que os milhões de pessoas assassinadas nos campos de concentração nazistas não eram judeus apenas, mas, sim, judeus comunistas e comunistas não judeus.

Quem tiver duvidas, é só ler o livro “Olga” de Fernando de Morais, apesar do maniqueísmo histórico exagerado contra Getulio Vargas, podemos concluir que Olga Benário só foi assassinada pela sua condição de marxista; enquanto sua família que era rica e aristocrata vivia confortavelmente em Berlim em pleno o ano de 1944, quando a matança em campos de concentração já estava no fim.

O maquiavélico da história é que os sionistas usam como propaganda para encobertar seus crimes hediondos justamente o holocausto, do qual os sionistas não foram vitimas, mas sim os judeus pobres e marxistas.

sábado, 10 de janeiro de 2009

CARTAS MARCADAS




Finalmente um importante deputado federal, que não é angrense, resolveu interceder junto à Procuradoria de Justiça do Estado do Rio de Janeiro para dar andamento ao processo da “Operação Cartas Marcadas”.

Dizem as boas línguas, que o processo vai ser encaminhado para um dos procuradores mais severos do Estado, provavelmente Talma Castelo Branco.

Não é preciso ser nenhum mago, para concluir que o deputado Luiz Sergio mexeu os pauzinhos, já que o referido deputado é seu amigo e é do PT.

Tem gente apavorada, vem cadeia aí!

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

DEPOIS NÃO QUEREM QUE EU FALE


A presidente da Câmara Municipal de Angra dos Reis Vilma Santos, vive dizendo e se gabando que ela é a primeira mulher a ocupar o cargo de presidente do Legislativo.

A ignorância da nossa presidente não se restringe à norma culta da língua mátria; vai muito mais além. Se ela tivesse o trabalho de voltar aos bancos escolares e começasse a estudar nossa história, descobriria que a primeira mulher que se sagrou presidente do Legislativo em Angra foi BENEDITA MARIA DA GUIA JORGE, conhecida pelo povo como DONA DIDI JORGE.

A presidente DIDI JORGE exerceu mandato legislativo nos anos de 1951 a 1955. Mulher de fibra que criou seus filhos sozinha em virtude da morte de seu marido, foi também uma hábil legisladora que elaborou o regimento interno do Legislativo, do qual muitos artigos permanecem em vigor.

Ao contrário da atual presidente, DONA DIDI tinha aptidão pela leitura e conhecia os reais problemas do povo.

quinta-feira, 8 de janeiro de 2009

REFORMA ORTOGRÁFICA, SEGUNDO OS EDIS





O vocabulário da nossa Escolhinha do Professor Raimundo, que funciona no prédio da Câmara Municipal:

- ãnsim
- antão
- probrema
- prenário
-dificulidade
- verome
- bruza
- crube
-cráudio
-krovis
- pastido pulíticu
- butoque na cara
- pilli no rosto
- cintuação
- espetaculosa
- pralepipo
- fuzil elétrico

GENOCÍDIO PARMANENTE



Desculpem minha insistência, mas é necessário que o mundo saiba do genocídio que Israel está patrocinando na Palestina.
Já foram mais de 259 crianças indefesas sacrificadas na Faixa de Gaza.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009

ATÉ QUANDO?



Chega desse chororô piedoso em prol do sofrido povo judeu. O Holocausto, embora hediondo e inaceitável, não dá o direito aos sionistas de espalhar desgraças e matanças de inocentes. As ações dos judeus sionistas, já comparável aos hediondos crimes cometidos pelos nazistas, começam a dá legitimidade aos atos dos cães do inferno comandados por Hitler.
Chega de genocídios, socialismo já!

CHAVES, O HUMANISTA



O presidente Hugo Chaves da República Bolivariana da Venezuela expulsou o embaixador de Israel e parte do pessoal da Embaixada de Israel na Venezuela no ultimo dia 06, o comunicado "condena categoricamente as flagrantes violações do Direito Internacional nas quais incorreu o Estado de Israel e denuncia a sua utilização planificada do terrorismo de Estado, pela qual este país colocou-se à margem do concerto das Nações”.
Chaves é tratado pela mídia gorda como um ditador, mas, seus gestos são de um verdadeiro estadista preocupado com o sofrimento humano, a cada dia o presidente venezuelano se mostra e se comporta como o grande líder que infelizmente o Brasil não tem.

domingo, 4 de janeiro de 2009

CANDIDATO CELULAR




Passada a campanha eleitoral e tomada a posse dos cargos eletivos, fica a pergunta: Nosso sistema eleitoral é justo? Em todas as eleições os partidos contratam equipes para cuidar da imagem de seus candidatos. Em geral, equipe comandada por um publicitário que não hesita em mentir para o povo, o que importa é tomar o poder para assaltar o erário.

Qualquer manual de marketing, desses que ensinam a vender celulares para aquelas pessoas que nem conseguem comer o suficiente para manter sua vitalidade, aconselha o vendedor a estar convencido da qualidade de sua mercadoria. Por isso, em muitas campanhas eleitorais no programa de TV o publicitário omite o pensamento político do candidato, e confunde o eleitor, para que este vote em qualquer boneco de ventríloquo.

Contudo, o mais dramático é constatar que se troca a ideologia e a ética pela estética. Não importa se o candidato é bandido, corrupto ou incompetente, se seus seguidores são ladrões do dinheiro público. Uma boa imagem fala mais que mil palavras. Assim, opera-se a progressiva despolitização da política, que é um dos objetivos do neoliberalismo. Tira-se a política do âmbito público como ferramenta de promoção do bem comum, para reduzi-la ao âmbito privado, à escolha de candidatos baseada, não em propostas e programas, e sim em simpatias e empatias.

Foi assim, que nosso butocado ex-prefeito conseguiu eleger um inexpressível candidato, sem proposta e ideologia política, ao cargo máximo do município. Pobre povo angrense!

quinta-feira, 1 de janeiro de 2009

HITLER VIVE



O relato abaixo, feito pelo jornalista árabe KHALID AMAYREH, aponta como o imperialismo americano liderado pelos sionistas que controlam a economia mundial podem agir de forma mais nefasta do que os nazistas agiram na Segunda Grande Guerra, sem sequer serem questionados pela mídia gorda.
Ainda existem idiotas reacionários, que ficam dizendo que o pensamento de esquerda é mero exercício de imaginação das teorias de conspiração.



"Os operacionais do hasbara sionista têm afirmado que a atual carnificina genocida em Gaza é uma "guerra contra o Hamas" e que esta foi necessária só pelos disparos de rockets palestinos sobre Israel.

Isto é uma grande mentira, como se verá a seguir:

"O Hamas disse reiteradamente que estava desejoso e pronto para cessar "todo" o disparo de projéteis a partir de Gaza desde que Israel levantasse o seu bloqueio mortífero. E Israel reiteradamente disse "Não".

Israel tem estado a dizer ad nauseam que terminou a sua ocupação de Gaza. Bem, por que então Israel retém o seu controle dos céus de Gaza, das costas de Gaza, do mar de Gaza, dos lugares de cruzamento da fronteira de Gaza (mesmo com o Egito)? Por que Israel retém o controle da vida de Gaza?

Portanto, a questão dos disparos de "rockets" sobre Israel (trata-se de projéteis feitos artesanalmente que fazem mais ruído do que dano) deveria ser encarada em grande medida como algo para desviar a atenção.

Efetivamente, Israel deu aos palestinos em Gaza uma de duas escolhas: morrerem de fome devido ao bloqueio o serem exterminados pela máquina de guerra israelense

Na verdade, os chamados "rockets" não são senão um protesto desesperado por justiça, pelo levantamento do bloqueio mortífero. Gaza foi simplesmente reduzida a uma Auschwitz dos dias de hoje. A única diferença é que judeus estão agora a desempenhar o papel das SS.

O Hamas cumpriu meticulosamente um cessar fogo de seis meses, apesar da persistência do bloqueio estilo nazi que se assemelha muito ao cerco do Gueto de Varsóvia em 1942-43. Contudo, em 13 de Novembro Israel executou uma incursão dentro de Gaza, matando seis pessoas.

Indo diretamente ao principal, Israel matou 49 palestinos durante o cessar fogo. Nem um único israelense foi morto nesse período.

Além disso, centenas de palestinos pereceram porque Israel não lhes permitia que tivessem acesso a cuidados médicos ou remédios. Vi muitos palestinos morrerem na agonia porque a "luz das nações" não lhes permitia chegarem ao hospital uns poucos blocos mais adiante. Em suma, estamos a falar acerca de um estado judeu-nazi. Estou dizendo isto porque quando judeus pensam, comportam-se e atuam como nazistas, eles tornam-se nazistas. Devemos chamar a pá de pá, especialmente quando acontece ela estar nas mãos dos nossos coveiros.

Portanto, é uma grande mentira chamar a esta guerra uma guerra contra o Hamas. Isto é uma guerra de extermínio estilo nazista contra o povo da Palestina.

Se a guerra fosse contra o Hamas, como os criminosos de guerra de Tel Aviv continuam afirmando, Israel não teria alvejado praças de mercado, farmácias, edifícios de faculdades, lares privados, mesquitas, instituições culturais, estradas, negócios, etc.

Só um estado com uma mentalidade hitleriana alvejaria uma sociedade inteira e a seguir afirma que está a combater o Hamas! É simplesmente uma enorme mentira.

Assim, Israel está simplesmente a executar um genocídio real ... e aliás um genocídio indiscriminado.

Hoje, mesmo um eminente rabi judeu utilizou o termo "genocídio" para descrever o que Israel está a fazer em Gaza."
(KHALID AMAYREH)