quinta-feira, 31 de julho de 2008

SÓ PARA IRRITAR CABRALZINHO




"As grandes massas cairão mais facilmente numa grande mentira do que numa mentirinha."


( Adolf Hitler )





Digam-me com sinceridade, o que está acontecendo nas áreas pobres do Rio de Janeiro, não é uma paródia do que aconteceu em Varsóvia na época da ocupação nazista?
A grande diferença é que nos guetos de Varsóvia os moradores sabiam quem era seus inimigos, e nas favelas as vitimas nem imaginam quem são seus algozes.

O RETORNO DO CAPITALISMO SELVAGEM




''da barbárie à decadência, sem jamais termos conhecido a civilização''
(Claude Lévy Strauss)





Acabei de ler um livro extraordinário: A corrida para o século 21, do professor de História da Cultura da USP NICOLAU SEVCENKO. Em linguagem direta e de fácil compreensão, o autor em 131 páginas relata com a sensibilidade de um intelectual o que está acontecendo neste início de século do terceiro milênio, que ainda está sofrendo os efeitos do neoliberalismo e do pensamento único implantado depois da queda do Muro de Berlim, pragas que transformou a esperança do povo brasileiro depositada no PT histórico na traição sem saída e covarde de LULA e seu seguidores.
O livro ajuda a entender por que os empregos são cada vez mais precários e raros, por que o capitalista selvagem anda mostrando garras e dentes, sem qualquer pudor e receio, por que o capital especulativo goza de liberdade e poder de exploração equivalente ao da acumulação primitiva, no início da Revolução Industrial, na parte final do século XVIII, e por que nossos filhos vão viver pior do que nossos pais, se você não consegui educá-los para serem os melhores.
SEVCENKO relata que todos os dias, num movimento non stop, o mercado financeiro mundial faz circular mais de US$ 1 trilhão (só sete países do mundo têm um PIB superior a essa cifra: EUA, Japão, Alemanha, Reino Unido, França, Itália e China). ''Cerca de 90% desse total nada tem a ver com investimentos reais em produção, comércio ou serviços, se concentrando no puro jogo especulativo'', diz o autor. Esse verdadeiro cassino que faz sangrar países como o Brasil, só foi possível devido ao progresso da informática e das comunicações, tornando praticamente anacrônico o dinheiro.
Essa metamorfose do capitalismo, que deu às grandes multinacionais um poder superior ao dos países, ocorreu à revelia dos Estados, enfraquecendo-os e acabando com um sistema que, no primeiro mundo, durou até os anos 70: o controle das economias nacionais, com a redistribuição de parte dos lucros dessas grandes corporações, financiando a criação do que se chamou de ''Estado de bem-estar social'' ou “Fordismo”.
Esse Estado começa a ser desmantelado no primeiro mundo, com maior ou menor intensidade nos anos 80. Assim, ao mesmo tempo em que aumenta, a renda se concentra. A economia da União Européia cresceu entre 50 e 75% nos últimos 20 anos, crescimento muito maior do que o de sua população (em geral estagnada ou em baixa). Mesmo assim, a Europa amarga 20 milhões de desempregados, 50 milhões vivendo abaixo da linha da pobreza, e cinco milhões de sem-teto. Nos EUA a situação é ainda pior. Apenas 10% da população se apropriam de todo o crescimento econômico, enquanto a renda média e as poucas garantias sociais são sistematicamente desmanteladas.
Imaginem esse cenário em países com uma classe média forte, história de lutas e conquistas sangrentas e transfiram-no para a nossa frágil pátria, onde o nível de consciência política é mínimo e o povo não conquistou nada pela luta armada. Triste Brasil este em que nos é dado para viver!

terça-feira, 29 de julho de 2008

"HEIL" CABRALZINHO!





DIEGO NOVAES é nome do talentoso cartunista com extrema sensibilidade para detectar o autoritarismo de CABRALZINHO.
As pessoas mais lúcidas do Rio de Janeiro, já compreendem que CABRALZINHO está a serviço do neoliberalismo escravista e genocida.

segunda-feira, 28 de julho de 2008

O IMPÉRIO ATACA







O genial advogado e militante de esquerda PLINIO DE ARRUDA SAMPAIO, alertou para o perigo do Ministério Público aderir as causas da burguesia reacionária.

Isto demonstra o quanto as instituições brasileiras estão longe da democracia, e o quanto os movimentos sociais são discriminados pela pequena burguesia, da qual a grande maioria dos membros do Ministério Público são oriundos.



por Plinio de Arruda Sampaio

Uma luz vermelha se acendeu em todos os setores democráticos com a publicação da ata de uma reunião do Conselho Superior do Ministério Público do Rio Grande do Sul, dedicada à análise da situação do MST (Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra).

O motivo do alerta são as propostas aprovadas unanimemente pelos conselheiros: a primeira foi designar uma equipe de promotores para promover ação civil pública visando a dissolução do MST e a declará-lo ilegal.

A essa medida draconiana seguem-se outras: suspender deslocamentos em massa de trabalhadores sem terra; impedir a presença de crianças e adolescentes em marchas e acampamentos; investigar acampados e dirigentes do movimento por crime organizado e uso de verbas públicas; verificar ocorrência de desequilíbrio eleitoral nos locais de acampamentos e assentamentos, promovendo, em caso positivo, o cancelamento dos eleitores; intervir em três escolas mantidas pelo MST; verificar se há paridade entre assentamentos e empresas rurais na avaliação do Incra a respeito do cumprimento da função social da propriedade e da produtividade dos imóveis; desativar acampamentos próximos à fazenda Coqueiros.

A simples leitura dessa "Blitzkrieg" de medidas inibidoras da ação dos sem terra deixa perplexos os que se habituaram a ver no Ministério Público uma instituição formada por profissionais do mais alto nível, pois, além de evidentes inconstitucionalidades, o texto está vazado em linguagem imprecisa e, em alguns casos, evidentemente emprestada dos manifestos das organizações ruralistas mais reacionárias.

Isso ocorre no momento em que os cultores do Estado democrático de Direito estão preocupados com o ciclo de restrição das garantias e liberdades individuais e coletivas que surgiu com a desvairada reação norte-americana aos atentados do 11 de Setembro. Essa onda reacionária, que já se manifestou igualmente na França, na Itália e em outros países, parece estar chegando ao Brasil e precisa ser energicamente repelida.

Não será difícil para os advogados do MST barrar na esfera judicial as medidas propostas na infeliz reunião do Ministério Publico gaúcho. Por isso, não há necessidade de refutá-las uma a uma. O que, sim, demanda consideração pelas pessoas de formação democrática é o grave dano que a injustificada atitude de um braço estadual causa ao Ministério Público de todo o país.

Os constituintes de 1988, com plena consciência do passo que estavam dando, talharam de forma inovadora o capítulo do Ministério Público na Constituição Federal. Tratava-se de dotar o Estado brasileiro de uma instituição com poderes adequados à fiscalização e à promoção do cumprimento da lei.

Por isso, além das tradicionais atribuições relativas à perseguição criminal, o Ministério Público adquiriu poder para, na defesa de interesses coletivos ou difusos, acionar a Justiça contra pessoas jurídicas de direito privado, órgãos da administração pública e até Poderes do Estado.

A magnitude desse avanço na concepção do Estado democrático de Direito pode ser medida pela confiança que as organizações populares, as igrejas, os sindicatos, os partidos e os grupos de cidadãos, em todos os cantos do país, passaram a depositar nos promotores de Justiça.

Esse conceito tem um preço: imparcialidade, coragem, sintonia total com o texto e o espírito da Constituição. Explicam-se, pois, as manifestações de perplexidade e de indignação de entidades da sociedade civil e, inclusive, de associações de promotores de Justiça de várias partes do país diante do tom raivoso e sectário do Ministério Público gaúcho.

A proposta de jogar o MST na ilegalidade é insensata e revela crasso desconhecimento do papel que esse movimento desempenha no grave conflito agrário do país. Como a burguesia brasileira imagina que possa sobreviver uma população de milhões de pessoas sem terra para produzir o seu sustento, sem emprego no campo, sem emprego na cidade e sem reforma agrária?

Ao organizar a pressão dessa população, o MST lhes oferece a esperança que mantém a disputa dentro de parâmetros compatíveis com a vida democrática. Exagerar a gravidade dos atos de desobediência civil que o movimento promove para sensibilizar a opinião pública é estratégia dos grandes proprietários. Não tem o menor cabimento que um órgão do Estado a encampe.

As pessoas que têm elevada consideração pelo Ministério Público esperam uma reação enérgica dos membros da corporação contra o que constitui, sob qualquer ângulo de análise, uma deturpação das atribuições que a Constituição conferiu à instituição.

quinta-feira, 24 de julho de 2008

A MARCA DE INTOLERÂNCIA




“O governador disse que estava muito ofendido com aquele outdoor”,







A frase acima, dita pelo desembargador SIRO DARLAN, refere-se a inquietação de CABRALZINHO com os desenhos de Carlos Latuff, o genial cartunista que sempre aparece neste blog.
Parece, como em todo governo de direita, que a intolerância de CABRALZINHO começa a despontar como uma de suas marcas.


As inscrições no outdoor são as seguintes:

“Candelária, Vigário Geral, Baixada, Alemão, Providência... estamos mais seguros?”

“Este ano o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 18 anos sob banhos de sangue”

“Infeliz é a sociedade que assiste passivamente sua juventude ser assassinada”

“O DESRESPEITO AO ESTATUTO ESTÁ ACABANDO COM O FUTURO DO PAÍS”

A CHAGA DA CORRUPÇÃO



As obras de ampliação e modernização do Aeroporto de Angra dos Reis foram embargadas pelo Ministério Público Federal.
Segundo o MP Federal, os embargos foram no objetivo de proteger o erário nacional, já que Angra está evolvida na operação “João-de-Barro” da Policia federal.
O Aeroporto será de suma importância para o desenvolvimento de Angra dos Reis, por onde entrarão o capital necessário para o desenvolvimento desta cidade; contudo, o governo das 3.000 obras superfaturadas pôs tudo a perder com seu descrédito perante as autoridades federais.
A corrupção é uma chaga que corrói o tecido social. É a corrupção que cria condições para o surgimento do crime organizado, do menor abandonado que sem opção embarca no tráfico de entorpecentes, da destruição do aparelho policial, da falta de sistema de saúde e de toda a tragédia que assola nossa pátria.
Esse é o legado desse governo inominado de FJ!

CONCEIÇÃO, A ÚNICA LIMPA




O Ministério Público eleitoral de Angra dos Reis impugnou a candidatura de todos vereadores e ex-vereadores, com exceção de CONCEIÇÃO RABHA.
O caminho para a reeleição dos nobres vereadores ficou mais difícil, o magistrado eleitoral deve aceitar as impugnações e o Tribunal Regional Eleitoral deve manter a decisão de primeiro grau. Resta saber se o Tribunal Superior Eleitoral vai manter a decisão favorável aos candidatos com ficha suja.
É bom lembrar, que a decisão do TSE foi apertada (4 x 3), e que foi antes de uma reação em cadeia nacional de todos os TREs.
A pergunta que fica no ar é a seguinte: Os Ministros do TSE que votaram a favos dos candidatos com fichas sujas manterão decisão contra o clamor social?
Isto só o futuro nos dirá!

terça-feira, 22 de julho de 2008

SENZALA E PRECONCEITO




"" NÃO ADIANTA UMA PRAIA LIMPA SE O POVO NÃO É LIMPO...
(Célia Jordão)

A frase acima, que segundo o Blog “Monsuaba em ação”, foi dita pela primeira dama do município em comício realizado no sábado passado, expressa bem o preconceito que as elites nutrem pelo povo brasileiro.
Essa falta de solidariedade e respeito pelo povo tem origem no Brasil Colônia, no famigerado regime escravocrata, se estendendo até os dias de hoje. E é justamente esse sentimento de menosprezo pelo povo, que ocasiona o atraso econômico da nossa gente.
Enquanto não fizermos uma revolução educacional no Brasil, o povo continuará refém dessa elite atrasada e carcomida, que vê a população carente como gado, resignado e impotente diante de tanta força bruta.
Tenho comigo, que somente um governo que invista em educação e criação de empregos, poderá tirar de vez essa gente nefasta do poder, que tem nojo da população carente, e que infelizmente continua com o chicote na mão açoitando nossos pobres.

sábado, 19 de julho de 2008

EXPRESSEM SUAS IDÉIAS



Aviso aos meus leitores:
Agora quem quiser fazer comentários anônimos é só clicar em “comentários”.

O PREÇO DA CORRUPÇÃO


Quantas coisas dariam para fazer com R$1.423.000,00, que seriam desperdiçados na construção de um banheiro e na corrupção escancarada deste governo municipal do senhor FJ. Vejamos:

Daria para comprar 30 quilos de ouro.

Daria para construir 40 salas de aulas de 36 metros quadrados.

Daria para construir 15.000 metros de canalização de esgoto.

Daria para pagar 3.000 operários o salário de 30 dias.

Daria para alimentar toda a população de Angra durante 15 dias.

Daria para comprar 60 carros populares.

Agora, tirem suas conclusões a respeito da voracidade dessa cleptocracia!


sexta-feira, 18 de julho de 2008

VIVA O POVO DE ANGRA!


Juntaram-se os arautos da cleptocracia, os partidários do Rouba-Mas-Faz e os subservientes mortos de fome para fazer uma passeata em apoio à candidatura da situação.
Felizmente o numero de participantes não passou de 2.000, o que demonstra que pouco mais de 1% da população angrense está envenenada pela demência da pilhagem do erário.
Angra sempre foi uma cidade politizada, e não é agora que vai virar um feudo de quitandeiros que viraram coronéis, transportados da década de 20 do século passado para os dias de hoje.
Viva o povo angrense!!!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

A NOVA ORDEM PETROLÍFERA


O artigo abaixo, casou-me espanto, tanto pela realidade um tanto provável, quanto pela possível chance de a humanidade tomar um caminho mais fraterno para a resolução dos seus problemas.

Tenho comigo, que com o fim do capitalismo o Brasil pode se transformar numa nova Roma, ditando uma ordem mundial mais humanista.

Leiam com atenção, e tirem suas conclusões.

(por Nicolas van der Leek)
Quando o petróleo atingir os 150 dólares por barril, os americanos passarão a gastar em energia cerca de 12 por cento das suas receitas.
Há quem pense que este valor corresponde a um pico máximo. Talvez. Mas, quer esse pico se situe nos 150 dólares ou não, podemos começar desde já a imaginar as mudanças que irão ocorrer.
Globalização às avessas
O mundo orgulha-se dos seus progressos. Conseguimos produzir grandes quantidades de alimentos, e transportar bens e pessoas por todo o mundo sem grande dificuldade.
Tem vindo a ser um mundo de eleição até agora, com a supressão de barreiras que permite as trocas e o comércio mundial. Tem sido possível movimentar pessoas e produtos por todo o mundo praticamente sem grande dificuldade.
Todas estas mesmas facilidades também funcionam eficazmente em sentido contrário – ou seja, regridem rapidamente. Um exemplo de um "mecanismo eficaz" na nossa vida, especialmente nos subúrbios, é a eletricidade. A eletricidade permite-nos cozinhar rapidamente as refeições, secar o cabelo e aquecer a água do banho mas, se faltar, o colapso é muito rápido.
O mesmo acontece quanto à facilidade de irmos de carro até ao supermercado para nos abastecermos de tudo o que precisamos. Quando deixarmos de poder fazer isso, os subúrbios passam a ser disfuncionais, e na Nova Ordem Petrolífera os Subúrbios Disfuncionais são inevitáveis – tal como as viagens aéreas, e muitas outras coisas.
O mundo está a deixar de estar plano
Ainda há pouco tempo o colunista da moda do New York Times, Thomas L. Friedman, escreveu o livro The World Is Flat (O mundo é plano). O livro de Friedman representa hoje um manual sobre o que vai desaparecer mais depressa. Se lermos o livro com espírito crítico, compreendemos que a premissa, embora não expressa, para quase todas as forças de aplainamento é a energia barata.
Atualmente, muitas das empresas que Friedman cita como bem sucedidas estão em vias de se desmantelar e desaparecer. Algumas das mais saudáveis empresas mundiais vão desaparecer do Fortune 500 dentro de meses, ou mesmo semanas, para nunca mais serem vistas. O McDonald's e a Coca-Cola são apenas dois exemplos disso.
E à medida que este processo for ganhando velocidade, o mundo tornar-se-á inevitavelmente num lugar muito maior, e será difícil funcionar com a facilidade e o à vontade a que nos habituamos…
Digam adeus
As primeiras vítimas dos altos preços do petróleo são as grandes faixas de pobres, principalmente de pobres rurais. Podem desaparecer por algum tempo dos canais do comércio (principalmente o da indústria informal) mas voltarão a aparecer nas cidades sob a forma de milícias maciças desordenadas e desesperadas.
Entretanto, a indústria pode começar por se despedir definitivamente da indústria da aviação. As maiores empresas talvez sobrevivam durante mais tempo, e a última a funcionar será talvez a Singapore Airlines, com o seu gigantesco Airbus A380. As companhias aéreas do Médio Oriente, como a Qatar Airways, também poderão manter-se em funcionamento mais uma ou duas temporadas. As futuras viagens aéreas serão reservadas para uma pequena elite, e as companhias de aviação, tal como as conhecemos, vão deixar de funcionar, pura e simplesmente. Até agora já foram à falência mais de uma dúzia de companhias de aviação internacionais, só nos primeiros 6 meses de 2008, incluindo:
A Airblue (Paquistão), a City Star Airways (UK), a Frontier Airlines (EUA), a Nationwide Airlines (África do Sul), a Palestinian Airlines (Egipto), a Tavrey Airlines (Ucrânia), a Jet4you (Marrocos), a Euromanx (Ilha de Man), a Aeropostal (Venezuela) e a Silverjet (UK), entre outras.
Os grandes silos que são hoje os edifícios dos aeroportos, dentro de cinco anos podem estar transformados em museus da arte da tecnologia.
Digam adeus também aos serviços que dependem dos transportes aéreos, como as empresas de correio. Ou seja, as FedEx e as UPS. Digam adeus também à Amazon.com e congêneres.
As operações em escala gigantesca – desde as viagens aéreas, à agricultura, à indústria (pensem na General Motors) – serão reduzidas drasticamente.
Isto implica uma implosão no turismo mundial, o que significa que espetáculos mundiais como a Taça do Mundo da FIFA e as Olimpíadas de 2012 vão ficar fora do alcance de 90 por cento dos consumidores.
Isto também vai ter impacto em todos os serviços que se alimentam do turismo internacional – cadeias inteiras de hotéis, empresas de aluguer de automóveis, restaurantes e afins.
Os supermercados como o Wal-Mart (EUA), o Carrefour (França), o Pick'n Pay (Africa do Sul), o Tesco (UK) e muitos outros começarão por sentir a falta de artigos de bens não convencionais, e a seguir progressivamente de artigos básicos, incluindo a fruta e os vegetais. Estes mercados escorraçaram em tempos os mercados locais, arruinando muitas mercearias e indústrias agrícolas locais. Estas actividades locais estão em vias de renascer e, à medida que voltarem a aparecer, estes mercados locais mais pequenos substituirão os supermercados.
O fim das operações no exterior e das cadeias de abastecimento
As empresas multinacionais vão perder rapidamente a possibilidade de utilizar mão-de-obra estrangeira, e de o fazer de forma barata. Mais uma vez, o comércio voltará a ser mais localizado. Isto significa que, se no nosso país não se construírem computadores, por exemplo, estes equipamentos atingirão preços tais que ficarão fora de mercado.
A indústria eletrônica vai seguir a mesma via das companhias de aviação. Podem sobreviver alguns equipamentos genéricos; alguns dos modelos mais baratos e mais úteis terão melhores condições de sobrevivência do que os modelos mais complexos e de origem mais remota. Nos países em que os custos da Internet não sejam mínimos, a utilização da Internet cairá drasticamente.
Os meios de comunicação ficarão reduzidos, desde o número de canais da TV, e do número de jornais distribuídos na mesma área, até ao número de revistas nos escaparates. Mas os blogs continuarão a aparecer, embora mais funcionais e orientados para a comunidade. Nalguns países – dependendo de há quanto tempo dispõem de infra-estruturas de Internet – os jornais desaparecerão totalmente sendo substituídos pela informação via Internet. Noutros países, principalmente onde a Internet é ainda uma indústria jovem, os jornais reclamarão todo o terreno perdido e a Internet pode vir a desaparecer.
Haverá cada vez mais pessoas a alugar, a ficar sem os seus carros e até mesmo sem os seus tele-móveis. O número dos pobres urbanos subirá a níveis alarmantes. Tudo isto representa o fim da escolha sem limites.
O reaparecimento das oficinas de reparações
Não mais poderemos permitir-nos a nossa cultura de desperdício. Se qualquer coisa se avariar, teremos que arranjar alguém – técnicos – que a conserte. As fianças e as garantias deixarão de ter qualquer valor.
As pessoas terão que voltar a aprender técnicas – não só como consertar coisas, mas também como fabricar coisas. Quando os tampos das sanitas, ou as canas de pesca, ou pilhas de roupas deixarem de chegar em contentores às cidades costeiras, as indústrias locais terão que preencher esse vazio. Vai levar tempo e não vai ser fácil. As pessoas mais velhas (com aptidões) tornar-se-ão as novas celebridades.
O fim do capitalismo
Iremos assistir ao colapso do mercado de ações quando se perceber (nos mercados) não só que o crescimento econômico deixou de ter qualquer lógica, mas também que a escassez de energia acarreta o colapso de toda a arquitetura financeira que foi concebida assente nela – desde os mercados imobiliários, aos bancos, a indústrias inteiras, incluindo (evidentemente) as indústrias automóvel e alimentar. Obviamente, quando desaparecer a maioria dos bancos, também desaparecerá o capitalismo e o que restar do aparelho financeiro.
O dinheiro passará a ter pouco ou nenhum valor no futuro, e o comércio será feito via permutas e provavelmente de forma desorganizada. A agricultura tornar-se-á uma grande indústria, juntamente com outras formas de gestão de recursos (exploração mineira, florestas, etc.).
Desordem
Nem vale a pena referir que todas estas transições serão muito provavelmente acompanhadas de desagradáveis níveis de desordem pública. É muito provável que as autoridades lutem para manter a lei e a ordem um pouco por toda a parte. Os governos terão muita dificuldade em resolver os problemas das multidões subitamente empobrecidas. Estas lutas exercerão uma pressão adicional sobre as Relíquias do Petróleo Barato que subsistirem, por exemplo, os serviços municipais e as estradas. Quem é que os vai manter num mundo que deixa de os poder sustentar?
Um dos novos projetos (acima referido) será a agricultura, mas sem as máquinas nem os benefícios da tecnologia do mundo antigo. Provavelmente teremos que dar muita atenção ao solo se quisermos produzir algo de valor e em quantidade significativa. No novo mundo seremos especialmente vulneráveis a doenças e pandemias, e também à alteração climática. Com tantos problemas pela frente, as pessoas vão estrebuchar. As comunidades com artesãos talentosos e habilidosos, que trabalham em conjunto, deviam começar a preparar-se já. A partilha de um objetivo ou fé comum durante este período também beneficiaria esses grupos em relação aos que ficarem desmoralizados e perderem o norte.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

HOJE É O DIA DA PIZZA


Tirando as mentiras escritas na falsa carta magna de 1988; a verdadeira Carta Magna outorgada em 22 de abril de 1500, que está em vigor, é a seguinte:


Artigo 1º
Todos os brasileiros são iguais perante a lei, exceto:

a - Os componentes do poder judiciário, por serem os pilares da democracia;
b - Os políticos, por terem imunidade parlamentar;
c - Os militares, por serem responsáveis pela segurança da nação;
d - As grandes pessoas jurídicas, por serem o sustentáculo financeiro do país, oferecendo emprego e produzindo os bens e serviços necessários à sobrevivência do povo;
e - Os banqueiros, porque são banqueiros e donos do poder;
f - Os donos de radio, TV e jornais, que colaboram diariamente para o fiel cumprimento desta lei, omitindo fatos que poderiam levar o resto do povo à revolta;
g - Aqueles que forem julgados "especiais" pela Suprema Corte do País, pelos motivos que eles considerarem justos.

Artigo 2º
Caberá aos brasileiros, salvo as exceções previstas no artigo anterior:

a - Pagar seus impostos federais, estaduais e municipais, sob pena de prisão;
b - Obedecer as leis, leis essas elaboradas e aprovadas por parlamentares eleitos graças a inestimável colaboração das pessoas inclusas no artigo 1º;
c - Agradecer, toda manhã, o pão de cada dia, a escola pública de graça, o atendimento hospitalar fornecido pelo poder público, o transporte público, a água e a luz, desde que não se atrase os respectivos pagamentos, sendo que o uso de telefone fica transferido para a iniciativa privada, devendo a mesma estipular os seus regulamentos;
d - Não se sentir ofendido quando o Presidente de República for à TV dizer ao povo, que a saúde pública está perto da perfeição, que o Brasil está vivendo o espetáculo do crescimento, que a escola pública está transformando o Brasil em país de primeiro mundo...

Revoga-se a lei natural da Revolta e da Indignação, objetivando manter as categorias previstas no artigo 1º eternamente como os supremos mandatários do país.
Essa lei entra em vigência na data de sua publicação, e tem validade até que o povo, não incluso no artigo 1º, abra os olhos e veja como funciona, de fato, toda a engrenagem que lhe escravisa.

quarta-feira, 9 de julho de 2008

BEIRA-MAR PARA VEREADOR




A nata da advocacia de Angra dos Reis encontra-se em Brasília desde segunda-feira, tentando medida liminar em mandado de segurança no TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para vários candidatos que possuem ficha suja na Justiça.
Os ilustres causídicos estão argumentando nos remédios impetrados, que todos são inocentes, até que provem o contrário.
Pela linha de raciocínio dos gigantes advogados, Fernandinho Beira-Mar poderia se candidatar por qualquer partido, já que este não foi condenado em última instância.
Mas, deixa isso pra lá, boa sorte aos meus ilustres colegas e entre eles alguns amigos!

terça-feira, 8 de julho de 2008

VIOLÊNCIA


O bárbaro assassinato de uma criança de 03 anos, metralhada dentro do automóvel de sua família juntamente com seu irmão ainda bebê e sua mãe, que somente se salvaram por milagre, e o desaparecimento de uma engenheira, que tudo leva a crer também foi vitima de bandidos fardados; me deixa profundamente angustiado.

Como resultado dessa tragédia brasileira, de todo esse massacre ideológico da mídia que omite as verdadeiras causas da violência, do cinismo do secretário de segurança e a omissão de CABRALZINHO; temos espíritos confusos, alienados, submetidos a uma violência contínua e distribuída sob diversas formas, desde a manipulação dos telejornais até o caveirão na favela, passando pela brutalidade de grupos de extermínio e pelo extravio dos recursos naturais de nossa pátria via empresas multinacionais, que no Brasil batem recordes atrás de recordes.

Como conseqüência, temos a destruição da política voltada para os pobres. Em seu lugar agiganta-se o Estado voltado para garantir o lucro das grandes empresas privadas a qualquer custo, e isso inclui o despejo violento por magistrados sem qualquer sensibilidade social de gente que se encontra em área de especulação imobiliária, preços abusivos de remédios (pouco importando se pessoas morrerão sem dinheiro para comprar a medicação) e a liberação de alimentos sabidamente cancerígenos sem qualquer aviso (como foi o caso dos cigarros durante décadas) ou de alimentos ainda sem estudos definitivos, como o milho transgênico recém-liberado no Brasil.

Esse é o legado dos governos neoliberais de COLLOR, FHC e LULA. Pobre e infeliz povo brasileiro!

sexta-feira, 4 de julho de 2008

GÊNIO DA RAÇA BRASILEIRA


A globalização atual é perversa, fundada na tirania da informação e do dinheiro, na competitividade, na confusão dos espíritos e na violência estrutural, acarretando o desfalecimento da política feita pelo Estado e a imposição de uma política comandada pelas empresas.
(Milton Santos, em "Por uma outra Globalização", Editora Record).
O saudoso intelectual MILTON SANTOS, acerta em cheio quando faz uma análise da mídia e da sua influência na vida humana contemporânea, poucas vezes li um livro tão esclarecedor e com tantas riquezas de detalhes dos malefícios que os meios de comunicação das elites nos faz.
Leiam, eu recomendo!

A VERDADE NÃO PODE ESTAR APENAS DE UM LADO


A mídia gorda somente faz referência à senadora colombiana INGRID BETANCOURT, senhora da classe dominante da Colômbia e descendente de família judia rica, esquecem de dizer que os americanos libertados eram na verdade três mercenários estado-unidenses, que estavam mapiando militarmente a Amazônia a serviço da CIA (serviço de espionagem dos EUA).

O que fica claro do episódio é que:
- O governo de Bush-Uribe continua a rejeitar a solução política do conflito, que deveria ter início com uma troca humanitária de prisioneiros, como propõe os guerrilheiros das FARC-EP.
- O governo uribiano-bushiano não hesitou em por em risco a vida dos retidos. Deram sorte da armadilha bolada pela CIA não ter sido descoberta pelos guerrilheiros, pois, senão estariam todos mortos.
- Os prisioneiros de guerra foram mantidos em boa saúde pelas FARC-EP, o que não poderá o Estado colombiano dizer o mesmo daqueles que mantém nas suas masmorras fétidas e desumanas.

Regimes repressivos & fascistas muitas vezes obtêm êxitos em operações de comandos, como mostra a história de Israel e da Alemanha nazista; mas isso não leva à paz com justiça social.
O alarido mediático das elites volta-se seletivamente para os membros da classe dominante, porém, nunca mencionam os sofrimentos dos oprimidos, como os milhões de camponeses colombianos espoliados das suas terras ou os milhares de guerrilheiros das FARC-EP que padecem nas prisões colombianas.
A operação ardilosa do dia 2, que usou mercenários se fingindo de humanistas de esquerda, infelizmente, pôs a Colômbia mais distante da paz.
Pobre América latina!

quinta-feira, 3 de julho de 2008

É SEMPRE BOM LEMBRAR BERTOLD BRECHT


O pior analfabeto é o analfabeto político. Ele não ouve, não fala nem participa dos acontecimentos políticos.Ele não sabe que o custo de vida, o preço do feijão, do peixe, da farinha, do aluguel, do sapato e do remédio, depende das decisões políticas.O Analfabeto político é tão burro que se orgulha e estufa o peito dizendo que odeia política.Não sabe o imbecil que sua ignorância política nasce a prostituta, o menor abandonado, o assaltante e o pior de todos os bandidos, que é o político vigarista, pilantra, o corrupto e o lacaio das empresas nacionais e multinacionais.
-By Bertold Brecht.

quarta-feira, 2 de julho de 2008

ELA VOLTOU NOVAMENTE


Alguns economistas de esquerda tinham alertado para o risco que o Brasil sofria em adotar as imposições do FMI de manter o superávit primário a qualquer preço.

A desindustrialização já tinha mostrado seus malefícios ao produto interno, com a invasão de produtos estrangeiros. Hoje, o Brasil é mais dependente dos produtos externos do que na década de 80, numa escalada que começou no governo COLLOR, ganhou força no de FHC e toma sinais de irreversibilidade no de LULA.

O Brasil, a cada dia torna-se um mero país exportador de produto primário. Todos os esforços feitos por Getúlio Vargas e JK, foram desfeitos nas duas últimas décadas.

Com a crise petrolífera mundial, a infração voltará com toda a sua voracidade aumentando ainda mais a miséria e a proletarização da classe média.

Vem aí pacote econômico, para onera ainda mais os salários.