domingo, 30 de agosto de 2009

NERUDA ETERNAMENTE


Em 1958 um jovem gaúcho assume o governo do Estado do Rio Grande do Sul, trazia em sua bagagem uma biografia de menino pobre nascido nos grotões do Sul do país e na cabeça um talento nato dos estadistas. Naquele mesmo ano Brizola expropiou a multinacional de telefonia mais poderosa do mundo com sede em Nova York e que exercia monopólio no Estado; desde então o impávido político foi perseguido implacavelmente pela burguesia internacional e seus lacaios nacionais.
Porém, nem tudo foi espinho, Brizola foi saudado com uma poesia do maior poeta de todos os tempos.
Toda vez que leio este poema, me vêm à mente tudo o que o povo latino americano perdeu nos últimos 50 anos.


NOVAS ILHAS, NOVOS RIOS,
NOVOS VULCÕES FAZEM DO NOSSO CONTINENTE
UMA NOVA GEOGRAFIA.

QUEREMOS NOVA AGRICULTURA,
OUTRAS FORÇAS JUVENIS,
UMA SOCIEDADE MAIS PURA,

NOVAS PROTAGONISTAS DA HISTÓRIA
QUE ESTÁ NASCENDO
E QUE TEMOS O DEVER DE CONSTRUIR

QUEM PODE ESTÁ CONTRA A VIDA?
CELEBREMOS A CHEGADA DE BRIZOLA
NO CENÁRIO DA AMÉRICA
COMO UMA DESLUMBRANTE ENCARNAÇÃO
DE NOSSAS ESPERANÇAS.

ESTAMOS CANSADOS DA ROTINA DA MISÉRIA.,
DE IGNORÂNCIA, DE INJUSTIÇA ECONÔMICA.
ABRAMOS O CAMINHO ÁQUELE QUE ENCARNA HOJE
A POSSÍVEL CONSTRUÇÃO DO FUTURO.

(PABLO NERUDA - 1959)

quinta-feira, 27 de agosto de 2009

NAZISTAS EM AÇÃO


Uma fotografia postada no TUPINAMBROG onde mostrava um grupo de marxistas e opositores do governo do BONECO DE VENTRÍLOQUO reunidos em um pé-sujo, motivou os neonazistas do governo do BONECO a reagirem: mandaram retirar as cadeiras que serviam ao bar da passarela do “projac” para que as reuniões semanais não se realizassem.
Imaginem se os nazi-fascistas tivessem poderes ditatoriais, o que fariam?

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

MUDANÇA NA JUSTIÇA


Boa noticia, as Zonas Eleitorais de Angra dos Reis serão ocupadas pelas juizas Doutoras JULIANA e ANDRÉIA em setembro próximo.
Doutora JULIANA é conhecida pela sua capacidade extraordinária de trabalho e seu rigor na aplicação da Lei, já Doutora ANDRÉIA é conhecida pela sua simpatia e amabilidade, mas, não menos rigorosa e imparcial.
Parece que as eleições de 2010 prometem uma aplicação dos rigores da Lei mais intensos ainda do que foi feito em 2008 pelos não menos competentes juizes CARLOS MANOEL e IVAN MIRANCO.
Doutora JULIANA deve ocupar a 147ª ZONA ELEITORAL onde tramita o processo da cassação do BONECO DE VENTRÍLOQUO referente ao transporte ilegal do Provetá.
A magistrada agora terá sob sua responsabilidade os dois processos mais ruidosos do Município: “Cartas Marcadas” e “O Transporte Ilegal do Provetá”.

terça-feira, 25 de agosto de 2009

HELOISA HELENA É BOICOTADA PELA MÍDIA GORDA


A mídia gorda não concede espaço ao PSOL (Partido Socialismo e Liberdade); HELOISA HELENA é boicotada, mesmo estando em segundo lugar nas pesquisas de intenção de voto ela não é consultada pelos reportes das empresas de comunicação da elite econômica sobre a crise política atual.

Gostaria muito que o povo tivesse a oportunidade de ouvi Heloisa comentar a falta de ética patrocinada pelo presidente LULA, jogando definitivamente a bandeira da seriedade de outrora na vala comum da corrupção.

Heloisa diria que nem na época da ditadura um presidente da República interveio no Legislativo tão drasticamente, que LULA ao mandar seus senadores arquivar as denuncias contra Sarney fez uma afronta á cidadania brasileira, que ao blindar Sarney, LULA envergonhou milhares petistas que ainda acreditam em um país melhor e mais ético sob o comando da “majestade barbuda”.

Pobre povo brasileiro, que vê suas esperanças desaparecerem diante de um lamaçal de corrupção e arrogância de um presidente que daqui a 50 anos estará no lixo da história junto com seus companheiros Sarney, Collor, Renan e todo o PT.

Agora é fácil de entender o porquê das criticas renitentes de Miram Leitão, a feiosa por dentro e por fora da Globo, à HUGO CHAVEZ: no Brasil há o “perigo” para a elite de uma possível eleição de HELOISA HELENA, e CHAVEZ, na opinião dos donos da mídia, não é um exemplo nada recomendável para HELOISA

sexta-feira, 14 de agosto de 2009

CORRUPÇÃO


O presidente da Capgemini (a maior empresa de consultoria da Europa) em Portugal, o jurista Paulo Morgado, enumerou as sete causas da corrupção, que como é sabido alcançou níveis insuportáveis no Brasil nas ultimas décadas.

O tema da corrupção: “aproveitamento da coisa pública em benefício individual” – é importante porque “perdemos a capacidade de inventar euros e o que nos é subtraído na corrupção tem de ser pago com impostos”, afirmou Paulo Morgado.

Presente na última conferência organizada pela revista Invest/ISLA/AIP, no auditório da Faculdade de Economia de Coimbra, Paulo Morgado enumerou aquelas que considera serem as sete causas da corrupção, apontando a cultural como a primeira. “É um crime que vai ao encontro da reciprocidade. Compensar quem nos deu alguma coisa. Não é contra natura, como matar”, explicou.

A segunda causa da corrupção, segundo o responsável, deriva do peso do Estado e da burocracia. “O próprio Estado cria corrupção através de uma burocracia que não existe no mercado concorrencial”, afirmou, apontando ainda a especulação, como a terceira causa para a corrupção, que exemplificou com a alteração de planos diretores municipais (PDM), de forma administrativa. “A especulação é uma forma de ganhar dinheiro, mas o Estado não a deve favorecer, porque tem a obrigação de redistribuir riqueza. Os rendimentos provenientes da especulação deviam ser mais tributados”, defendeu.

O presidente da Capgemini deixou ainda uma palavra à comunicação social. As amarras da comunicação representam para o autor de livros como “Contos de Colarinho Branco” e o “Corrupto e o Diabo”, a quarta causa da corrupção. “O jornalista não é verdadeiramente livre. A corrupção é um crime de prova difícil, os media vivem de publicidade e não se pode falar mal de quem anuncia. Os jornalistas acabam, mesmo sem querer, por ser coniventes”.

”O clientelismo leva a que incompetentes ocupem cargos críticos para a sociedade”

As eleições surgem como a quinta causa da corrupção, aquilo que designou de eleitoralismo e clientelismo. “Quem ajuda a eleger recebe algo em troca. Colocamos muito enfoque no financiamento partidário e não no clientelismo, nos cargos para pessoas da mesma cor. O clientelismo leva a que incompetentes ocupem cargos críticos para a sociedade, onde fazem gestão de dinheiro público”, adiantou.

A sexta causa da corrupção é, segundo Paulo Morgado, o abuso de poder. “O ser vivo social tem tendência para abusar do poder. Tem de haver controlo. Numa empresa privada, o gestor tem de prestar contas do que faz, o gestor da coisa pública não tem de prestar contas a ninguém. Devia ser obrigatória a publicação dos dez maiores desvios em prol da transparência da atuação pública”, afirmou, advertindo para a “falsa transparência”, aquela que resulta da “prestação de informação irrelevante”. O abuso de poder “só se controla com transparência e o Estado tem mais obrigação de prestar contas porque o contribuinte não escolheu ser contribuinte”, explicou.

A sétima causa da corrupção assenta no próprio sistema judiciário, “que não funciona”. Segundo Paulo Morgado, “a lei não foi feita para punir fenômenos de corrupção” e “não vale a pena dizer que o assunto está entregue à justiça, ao mesmo tempo que se diz que o sistema judicial não funciona. Perpetua-se esta hipocrisia”.

Enquanto existirem estas sete causas, “toda a conversa para acabar com a corrupção é uma perda de tempo”, concluiu

”O comportamento ético tem um valor econômico”

José Soares da Fonseca, presidente da Faculdade de Economia da Universidade de Coimbra, relembrou, durante a sua intervenção, que o comportamento ético tem um valor econômico. “O comportamento não ético permite um benefício a curto-prazo, mas o risco de perder credibilidade é maior. A prazo, perde-se poder negocial”, explicou, salientando que, enquanto o mercado pune a falta de ética, “no sector público nada acontece”.

Rocha de Matos, presidente da AIP, defendeu que a ética nos negócios “é um vetor essencial de uma nova cultura empresarial” e Carlos Encarnação, presidente da Câmara Municipal de Coimbra, colocou a ética no campo “do que se deve e não deve, pode e não pode ser feito, uma fronteira que não é apenas preta e branca”, defendendo que a dimensão ética “é individual" e que “quem decide deve ser imune para não infectar o sistema”

quarta-feira, 12 de agosto de 2009

HELOISA HELENA DESPONTA COMO OPÇÃO POPULAR


Mesmo com o boicote da mídia gorda, Heloisa Helena do PSOL mantém sua chance de disputar o segundo turno das eleições do ano quem vem para presidente.
Reparem que nem a foto da Heloisa é publicada nos gráficos das pesquisas, em manifesta demonstração de temor da direita que Heloisa ganhe a preferência popular.
O que fica claro nas recentes pesquisas de opinião é que Heloisa Helena despontará como a opção da esquerda no Brasil, ocupando o espaço que já foi de Brizola e depois de Lula.

UM POUCO DA HISTÓRIA DO BRASIL

VAMOS À RUA COM O PSOL. FORA SARNEY!




Campanha "FORA SARNEY" - Agenda

Seg, 10 de Agosto de 2009

Agenda de Atividades do PSOL na próxima semana.

2ª feira, dia 10/08 às 12:00h - Largo da Carioca -

3ª feira, dia 11/08 às 12:00h - 7 de Setembro com Rio Branco

4ª feira, dia 12/08 às 12:00h - Rio Branco com rua S. José (Buraco do Lume)

5ª feira, dia 13/08 às 17:00h - Saída do Metrô para a Rio Branco, no Lgo. da Carioca.

DOMINGO, dia 16/08 - Caminhada - praia de Copacabana . Concentração às 9:30 Hs e saída às 10:00Hs. no antigo hotel MERIDIEN. (Princesa Isabel x Av. Atlântica)

REAÇÃO DA DIREITA


Miriam Leitão, a feiosa por dentro e por fora da Rede Globo, é paga para criticar a política de soberania do povo Venezuelano. Chaves é taxado de ditador e pré-histórico pela musa orelhuda da Globo.

As informações da revolução que Chavez vem realizando na Venezuela são proibidas de se mencionar, nas reportagens sempre carregadas de criticas do oligopólio de comunicação brasileira.

Por exemplo, é proibido dizer que Hugo Chavez distribuiu 500.000 hectares no ano de 2005 e vem mantendo em ritmo acelerado e radical na reforma agrária em seu país.

É proibido dizer na Globo que depois de anos de controvérsia, o presidente da Venezuela lançou um programa de distribuição de terra jamais visto na América Latina.

"Nós não estamos desapropriando, isso pertence à nação, ao estado", disse ele, na fazenda Marquesena. Os reacionários oponentes de Chavez argumentaram que planos de reforma agrária violam o direito à propriedade garantido na constituição.

Os ricos inimigos de Chavez em Caracas protestaram insistentemente nos meios de comunicação, controlados por eles, exigindo que o governo cancele seu programa de reforma agrária, que deve expropriar 2.000.000 hectares de terra até este ano, o que assentará 40.000 famílias. O presidente respondeu que "a propriedade não é um valor sagrado" e prometeu ir adiante.

O plano de Chavez para distribuir terra entre os camponeses pobres prevê a nacionalização de grandes ranchos subutilizados sem compensação, pois de acordo com ele essas áreas produtivas devem ser utilizadas para o bem da comunidade.

Podemos entender o porquê de tanta reação contra Chavez.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

NO DIA DO ADVOGADO, HOMENAGEM AO NOSSO MAIOR


No dia do advogado faço a minha homenagem àquele que, para mim, foi o maior advogado da história do Brasil.
Evandro Lins e Silva nunca se dobrou diante dos poderosos, levou uma vida simples e morreu com um patrimônio modesto. Porém, rico na sua biografia de socialista, que sonhou intensamente a utopia da liberdade.



"Minha vida foi uma sucessão de acasos felizes."

"Sou socialista. Não acredito nessa globalização, que não deu nenhum resultado brilhante."

"Eu tenho o vício da defesa da liberdade. Não escolho causas para defender alguém"

"Considero a prisão uma forma de tortura. É uma morte a conta-gotas."

"Minha maior glória seria morrer aqui no Tribunal do Júri."
No julgamento de José Rainha Júnior, líder do MST, em 2000

"Não me considero advogado da acusação, mas da defesa do país."
Sobre sua participação como acusador na ação que levou ao impeachment de Collor

"Não entro sozinho na Academia; entro acompanhado de uma longa vida, austera e equilibrada. Mas não sou eu quem deveria enaltecer as minhas virtudes."
Ao entrar na ABL, em 1998

"Embora nós apenas fizéssemos cumprir a Constituição, nossa atuação contrariava as violências dos que tinham tomado o poder à força."
Sobre sua cassação do STF no regime milita

(Evandro Lins e Silva)

domingo, 9 de agosto de 2009

AOS PAIS




Che Guevara sonhou uma América onde todas as crianças tivessem as oportunidades que seus filhos tiveram. Foi derrotado o guerrilheiro, o herói sobreviveu e serve de exemplo para todos aqueles que se sentem indignados diante de uma criança abandonada.

No dia dos pais, uma pequena lembrança de um dos maiores pais que a humanidade produziu.


Se um dia vocês tiverem de ler esta carta, será porque não estou ma is entre vocês. Vocês quase não se lembrarão de mim, e os menores não se lembrarão de nada em absoluto. Seu pai foi um homem que agiu de acordo com suas próprias crenças e sem dúvida foi fiel ás suas convicções.
Cresçam como bons revolucionários. Estudem muito para serem capazes de conhecer técnicas que permitem dominar a natureza. Lembre-se de que a Revolução é que é importante e que cada de nós, sozinhos, não vale nada.
Acima de tudo, procurem sempre sentir profundamente qualquer injustiça cometida contra qualquer pessoa em qualquer parte do mundo. É a mais bela qualidade de um revolucionário.
Até sempre, filhinhos. Ainda espero vê-los de novo. Um beijo grande de verdade e um abraço apertado do Papa!

(Ernesto Che Guevara de la Serna)

quinta-feira, 6 de agosto de 2009

BARBÁRIE


Entre 6 de agosto e 31 de dezembro de 1945, 140.000 pessoas morreram por causa da bomba jogada pelos americanos em Hiroshima.
Em 9 de agosto, os Estados Unidos jogaram uma segunda bomba sobre o porto de Nagasaki, que deixou 70.000 mortos.
Em 15 de agosto o Japão se rendeu, pondo fim à Segunda Guerra Mundial. Desde então, o país se converteu num dos principais aliados dos Estados Unidos. No arquipélago japonês estão posicionados 47.000 militares americanos.
O governo americano jamais pediu desculpas pelas vítimas inocentes do ataque, e o governo japonês se mostra subserviente concordando com todas as atrocidades promovidas pelos EUA.
Em homenagens as vítimas inocente; o poema de Vinício de Morais:



Pensem nas crianças
Mudas telepáticas
Pensem nas meninas
Cegas inexatas
Pensem nas mulheres
Rotas alteradas
Pensem nas feridas
Como rosas cálidas
Mas, oh, não se esqueçam
Da rosa da rosa
Da rosa de Hiroshima
A rosa hereditária
A rosa radioativa
Estúpida e inválida
A rosa com cirrose
A anti-rosa atômica
Sem cor sem perfume
Sem rosa sem nada

METAMORFOSE AMBULANTE OU TRAIDOR SEM CARÁTER

Em 2006 Jackson Lagos se elegeu governador do Maranhão, derrotando o clã Sarney que contava com o apoio de Lula.
Utilizando a lei de cassação de iniciativa popular, os Sarney com a ajuda do Planalto cassou o mandato de Jackson com o total silencio do PDT, partido do governador Jackson.
Lagos foi cassado com apenas dois depoimentos de populares do Maranhão que afirmaram que venderam seus votos para os que apoiavam o governador cassado, sem qualquer participação direta deste.
Concluo que nesta República de coronéis chamada Brasil, as leis são usadas ao bel prazer dos seus coronéis, e que aqueles que saem das senzalas, como Lula, não perderam o vício de se tornarem capitães-do-mato.

Homenagem da guerreira para o saudoso Velho Guerreiro

O IMPÉRIO CONTRA-ATACA


O revolucionário e ex-guerrilheiro Fidel Castro disse em artigo publicado na quarta-feira que a presença militar da mais poderosa maquina de guerra do planeta no centro da América (Colômbia) constitui uma "dor de cabeça" para a América Latina.

O artigo surge em meio a uma grave crise entre Venezuela e Colômbia por causa de um acordo militar em negociação entre Bogotá e Washington, que autoriza unidades militares dos EUA a usarem bases colombianas sob o pretexto da luta contra o narcotráfico e guerrilhas de esquerda.

O governo popular da Venezuela, aliado de Cuba, congelou suas relações com a Colômbia por causa da suposta ameaça contida na presença militar norte-americana.

"A presença de tão poderoso império, que em todos os continentes e oceanos dispõe de bases militares, porta-aviões e submarinos nucleares, navios de guerra modernos e aviões de combate sofisticados (...), constitui a mais importante dor de cabeça de qualquer governo, seja de esquerda, centro ou direita, aliado ou não dos Estados Unidos."

No artigo intitulado "Sete punhais no coração da América", Fidel, que completa 83 anos neste mês, diz que "os governantes dos países da Unasul, Mercosul, Grupo do Rio e outros não podem deixar de analisar a justíssima pergunta venezuelana: que sentido têm as bases militares e navais que os Estados Unidos querem estabelecer ao redor da Venezuela e no coração da América do Sul?"

"Seria um erro grave pensar que a ameaça é só contra a Venezuela; está dirigida a todos os países do sul do continente. Ninguém poderá eludir o tema"
, afirmou ele no artigo publicado no site www.cubadebate.cu.

Cuba apóia abertamente o governo de Chavez, que sofre constantes críticas da mídia nacional e internacional, que não tolera as lei que democratiza os meios de comunicação na Venezuela retirando as grandes redes de comunicação das mãos de oligopólios.

"O problema, para os que somos vizinhos (dos EUA), não é que lá se fale outro idioma e seja uma nação diferente (...). O dramático é o sistema que ali se desenvolveu e se impôs a todos"
, acrescentou o ex-dirigente, afastado definitivamente do poder desde fevereiro de 2008.

Os governos de esquerda da América Latina, dos mais moderados aos mais radicais, criticaram o estreitamento da cooperação militar entre Colômbia e Estados Unidos.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

DIREITA ASSASSINA


Militei do lado de Brizola, sem almejar qualquer vantagem pessoal, por mais de 20 anos, em razão da defesa apaixonada da soberania nacional do líder trabalhista e, principalmente, pelo seu humanismo exacerbado.

Naquela época, os militantes do PT me chamavam de pelego de patrão.

Hoje tendo sido vencido na minha luta, mas não nas idéias, tenho orgulho de ter lutado do lado daquele “caudilho” (no sentido mais nobre) que escreveu seu nome na história brasileira, como o grande defensor da soberania do povo brasileiro.

Eu odiaria estar do lado destes que nos venceram.


(Por Marcelo Salles, em 03.08.2009)

O menino Leonardo tinha 12 anos, era negro, pobre, favelado. Seu único crime fora fazer bagunça numa feira, na Tijuca, bairro da zona norte carioca. Leonardo cometera o terrível pecado de atirar frutas contra um colega. Na verdade, não foi o outro menino que reclamou. Ele também estava brincando. O que se espalhou por aí foi que Leonardo incomodava os feirantes e os consumidores. Esses, com medo de tomar um pedaço de mamão na cabeça, chamaram o capitão Nascimento.
Também espalharam que o segurança da feira, supostamente policial, fora derrubado. Teria sido um rabo de arraia? Mas de um menino? Do algoz enfurecido, Leonardo até que tentou correr, e correu, 100 metros rasos. Se chegou perto do recorde mundial não se sabe. Sabe-se, porém, do desfecho: dois tiros pelas costas, um deles na cabeça, puseram fim à vida de Leonardo.
Logo no início se diz que o único crime de Leonardo fora atirar frutas contra outro menino. Como vêem os caros leitores, uma correção se faz necessária. Além disso, Leonardo era pobre, negro e favelado.
E por ser pobre, negro e favelado, não mereceu a comoção pública do governador, que costuma se mostrar tão indignado quando os mortos são outros. A imprensa oficial, e aqui não me refiro àquela que imprime o Diário Oficial, também mediu a comoção.
A autoridade máxima do Estado, por certo, está muito ocupada. O momento é de articulação política, de mudanças na polícia. Como o governador afirma querer uma corporação mais humana, decidiu nomear um ex-comandante do Bope, justo o Bope, para o cargo de comandante-geral da Polícia Militar. E o comando do Estado Maior foi entregue a um policial que já foi flagrado estapeando a cara de meninos, rendidos, na Cidade de Deus.
A sucessão de fatos, portanto, nos permite uma constatação inequívoca sobre a política de segurança do governo: morte aos meninos armados com frutas, promoção e liberdade aos homens armados com ódio.

MISÉRIA, ANALFABETISMO, LULA E SARNEY


Aproveitando a sujeira e o lamaçal promovidos por Lula, Sarney e companhia; vejam só o legado de 50 anos de dominação política do clã Sarney no Maranhão.

José Sarney era um advogado pobre quando resolveu aderir à política, hoje é o homem mais rico do Maranhão, durante o reinado da sua família, o estado tornou-se o mais atrasado do Brasil em matéria de justiça social, ultrapassando o Piauí.

O índice de mortalidade infantil do Maranhão encosta nas 40 crianças por mil nascidas vivas e empata em último lugar entre os estados brasileiros com outra jóia nordestina: Alagoas dos seus defensores Collor e Renan.

A mortalidade infantil no Brasil é de 23 por mil nascidos vivos e mesmo essa já é considerada alta pela OMS (Organização Mundial de Saúde), é a terceira pior da América Latina, ganhando apenas do Paraguai e da Bolívia.

Nada menos que 21,5% dos maranhenses são analfabetos e entre eles Essiomar Gomes exportado para Angra (o dobro da média nacional), Só 12,5% das casas maranhenses tem água e esgoto (no Brasil a média é de 70%) e nada menos que 65% do estado é classificado como miserável, um recorde num país em que o IDH (Índice de Desenvolvimento Humano) é considerado caótico.

Somente a desinformação e a ignorância do nosso povo podem manter a aprovação de Lula.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

O IMPÉRIO REAGE


O golpe de estado, desferido pelos gorilas militares, que derrubou o presidente constitucional de Honduras tem similaridades com o golpe de 1964 no Brasil. Tanto Zelaya como João Goulart (Jango) eram bons homens, democratas, que pretendiam tímidas reformas a fim de tornar menos injustos os seus países.
Nenhum dos dois punha em risco o capitalismo, pois as suas pretensões eram moderadas. Zelaya queria comprar petróleo mais barato através do ALBA, Jango queria uma tímida Reforma Agrária (com indenização a preço justo pelas terras desapropriadas) e uma lei que limitasse as remessas de lucros das multinacionais.
Ambos foram derrubados por campanhas coordenadas pela CIA, por militares treinados nos EUA, com o apoio efetivo das Embaixadas Americanas locais, financiadas por capital estrangeiro que operavam nos seus países.
Ambos eram homens ricos e não revolucionários, no Brasil pesava contra Goulart o apoio de seu cunhado Leonel Brizola que tinha um posicionamento mais radical contra o capital multinacional.
O novo golpe em Honduras, já sob a presidência Obama, nos aponta varias velhas lições:
-A primeira é que o imperialismo continua na ofensiva (como se vê também em outros lados do mundo: Colômbia, Paquistão, Afeganistão, Iraque, etc).
-A segunda é que a máscara sorridente do novo presidente Obama não passa disso mesmo: de uma máscara – o imperialismo não mudou a sua natureza brutal.
-A terceira é que o presidente Obama está fora das decisões da política externa dos EUA, que estão sob a velha ordem (seria impensável que os gorilas fardados de Honduras avançassem sem o sinal verde da Embaixada Americana).
-A quarta é que a reação hesitante do presidente Zelaya, que após o golpe procurou um entendimento com o imperialismo aceitando a mediação proposta pela secretária de Estado Hillary Clinton, está fadada ao fracasso; a situação seria outra se tivesse o poder de comando de Hugo Chaves.
-A quinta é que o povo hondurenho mostra mais combatividade e disposição de luta do que Zelaya, que se mostra fraco como foi Jango.
-A sexta é que, paradoxalmente, a insurreição nacional em Honduras pode definhar devido às vacilações do próprio Zelaya.
-A sétima é que a OEA é uma espécie de Ministério das Colônias dos Estados Unidos na América Latina, pois a pedido de Washington prestou-se a intervir militarmente no Haiti e agora em relação a Honduras nem sequer fala em semelhante hipótese.
O povo hondurenho precisa da solidariedade dos democratas de todo o mundo, para que possa, se for preciso, fazer uma resistência armada.