terça-feira, 21 de dezembro de 2010

PAPAI NOEL VESTIDO DE POLICIAL SERIA ÓTIMO!


A operação policial desencadeada pela DRACO (Delegacia de Repressão ao Crime Organizado) hoje em Caxias, Baixada Fluminense, prendeu dois vereadores da cidade e desbaratou uma quadrilha que formava milícias para explorar comunidades carentes e criar “currais eleitorais.”
O curioso é que entre os presos estava o vereador JONAS GONÇALVES DA SILVA, “o Jonas é nóis”. Expressão que ficou famosa em Angra por ser usada pela quadrilha de políticos angrenses para se identificarem para a população carente. Lembram do “ETERNO LADRÃO” usando o jargão: “é nóis!”
Bem que o Doutor Cláudio Ferraz delegado da DRACO, que por ter o mesmo sobrenome, acho que é irmão da nossa impávida juíza Juliana Ferraz poderia nos fazer uma visita profissional, não acham?

AS MENTIRAS IMPOSTAS PELA MÍDIA GORDA


por Correio da Cidadania
Para sediar a Copa e os Jogos Olímpicos a FIFA exige que o Brasil construa novos estádios de futebol.

Trata-se de uma chantagem. O Brasil já possui estádios suficientes para abrigar os públicos interno e externo que irão assistir a esses eventos.

Além dos estádios, a FIFA exige que o Brasil amplie seus aeroportos – gasto igualmente desnecessário.

Sem dúvida, o esporte é uma atividade importante e merece a atenção do poder público. Contudo, um país que não consegue sequer alimentar adequadamente todo o seu povo precisa alocar os escassos recursos do seu orçamento em obras mais urgentes.

É pouco provável, entretanto, que o bom senso prevaleça. A grande massa apóia o gasto e, além disso, propiciará polpudos contratos com empreiteiras e muita especulação imobiliária – uma conjugação de muito poderosos interesses.

Tão certos estão os empresários da efetivação de tais gastos que os preços dos terrenos nas regiões em que serão construídos os estádios já aumentaram substancialmente. Para isto contribui o governo, que já iniciou a higienização social dos bairros onde se localizarão os estádios. Negros, pardos, cafusos e brancos pobres já foram advertidos de que não se tolerará qualquer tipo de comportamento que venha a incomodar os turistas.

A recente operação policial-militar realizada nos morros do Rio de Janeiro não teve, na verdade, o objetivo de prender narcotraficantes. A Polícia sabe muito bem que os chefes do narco não moram nos morros do Rio, mas nos luxuosos apartamentos da Vieira Souto. Nos morros moram os sargentos e soldados desse exército criminoso.

Os primeiros, instalados no alto dos morros, com visão total da aproximação dos veículos policiais, obviamente escaparam a tempo. Ficaram os soldados, estes que vimos correndo desesperados, no show televisivo que a mídia encenou a fim de que a advertência extrapolasse o Rio de Janeiro e atingisse os pobres de todo o país.

Um gráfico dos locais nos quais foram instalados os quartéis da UPP (Unidade de Policia Pacificadora) coincide exatamente com a proximidade entre favelas e bairros elegantes. Nos morros mais distantes não se cogitou disso.

Urge fazer um movimento de opinião para bloquear a negociata. O Brasil não tem porque curvar-se a uma corja de cartolas que vivem da exploração do fascínio que o esporte desperta em todos nós.

segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

O POETA, A ILHA SOCIALISTA E SUAS TRANSFORMAÇÕES


A história do escritor e jornalista Félix Contreras confunde-se com a da revolução que ajudou a tornar realidade. Por isso mesmo ele não tem pudor em criticá-la, para que o socialismo em Cuba se transforme permanentemente.

Por Tatiana Merlino

A mãe era analfabeta. A família, negra e pobre. Foi num dia de dezembro de 1939, na província de Pinar del Río, no ocidente da ilha de Cuba, que nasceu Félix Contreras, “um filho da fome”, como ele se define. A pobreza conduzia a família por uma vida itinerante. No ritmo das safras de cana, de tomate, de tabaco, percorriam aquela Cuba então miserável.

Muito bonita, a mãe dormiu com um homem de família rica por dinheiro. “Foi a trepada da fome”. Nove meses depois, veio ao mundo o poeta, pesquisador, jornalista e escritor cubano. Com inúmeros livros publicados (perdeu a conta de quantos) sobre música, poesia e jornalismo, e uma enorme paixão por Cuba e pelo socialismo cubano, ele esteve no Brasil pela quinta vez entre outubro e novembro deste ano. Na estadia de dois meses, participou de atividades culturais em São Paulo e Rio de Janeiro e divulgou seu livro Eu conheci Benny Moré, uma obra sobre a vida e trabalho do artista. Félix é autor, também, de livros importantes como La música cubana, uma cuestión personal e Porque tienen filin. O poeta cubano ainda biografou o pianista e compositor Bola de Nieve para a editora Cosac Naify, que deve lançá-lo no início do ano que vem.

O jornalista já afirmou, em entrevistas, e reafirmou na nossa conversa, que ama a revolução e morreria por ela, mas quer estar vivo para transformá-la. “As coisas acabam ficando velhas. Em um processo revolucionário, a cada dez anos, as coisas mudam”. Entre as mudanças, ele apóia as transformações na economia cubana aprovadas recentemente – em 13 de setembro, o governo anunciou a demissão de 500 mil servidores públicos e o estímulo à formação de cooperativas ou à iniciativa econômica pessoal.

O homem magro, de bigode grisalho, sobrancelhas descabeladas e igualmente grisalhas define-se como um rebelde nato. Talvez o seja mesmo, pois ele ousa criticar aspectos do socialismo cubano (pela esquerda, é claro) mesmo Cuba sendo um tema que polariza opiniões, no geral passionais, contra ou a favor da ilha de Fidel. Mas, como bom revolucionário, o escritor critica o sistema socialista para que ele melhore. “Eu gosto que a revolução mude com os revolucionários e não com os inimigos. Mas, quando um revolucionário tem vontade de mudança, sempre é olhado com desconfiança. E eu não sei a causa disso. Me chama muito a atenção o fato de a esquerda não gostar da crítica”, alfineta.

Usando óculos e uma boina, que tira na metade da conversa, e segurando um charuto que não acendeu durante a entrevista de três horas, Félix defende as conquistas da Revolução Cubana, que ele, como guerrilheiro, ajudou a triunfar. Com a vitória da revolução e a derrubada da ditadura de Fulgêncio Batista, em 1° de janeiro de 1959, a vida do filho da fome mudou completamente. “O país começou a se transformar, em 59 mesmo acabou o desemprego”.

Mas, do ano em que nasceu até a vitória dos barbudos rebeldes, passaram-se duas décadas, de muitas dificuldades. Aos cinco anos, a mãe foi embora. O menino foi adotado por um casal de parentes. A felicidade da criança que achava que ia ter pai e mãe durou quatro anos, pois. Aos nove, foi tirada da escola e obrigada a trabalhar numa loja de frutas e verduras recém-adquirida pelo pai adotivo. “Fiquei na escravidão. Não é uma metáfora, era literalmente na escravidão, das seis da manhã às oito da noite”.
A situação do menino deixava a avó revoltada, que sempre dizia: “Filho da puta do seu pai, tem dinheiro e você aqui, trabalhando como um escravo”. Um dia, o garoto achou que era hora de dar um basta: “Vou me matar”, disse à avó. “Não, não. Lá nas montanhas, na costa norte de Pinar del Río, há um povoado que se chama San Diego de los Baños. Ali há águas termais. Há muitos turistas dos Estados Unidos e Europa. Lá fica a família do seu pai biológico. Peça ajuda a ele”, disse, encorajando o neto, já adolescente.

Foi então que em 1957, aos 18 anos, o jovem pulou a janela de casa e fugiu. “Eu era muito rebelde. Nasci com essa sorte debaixo do braço”. Ao chegar ao vilarejo, Félix encontrou o irmão de seu pai, que era dono de um hotel. E por ali ficou. Comia bem, estudava de manhã. À tarde e de noite, trabalhava no bar do hotel. “Eu estudava, lia, comprava livros”. Também recebia gorjeta dos turistas. E enganava os visitantes estadunidenses, contra quem nutria antipatia desde a infância. O truque era vender-lhes bilhetes de loteria já usados. Certa vez, numa visita à avó em Pinar del Río, perguntou sobre um amigo. “Foi morto”. Sobre outro. “A ditadura matou”. Era o ano de 1958, e o regime de
Batista torturava e matava opositores.

O jovem não teve dúvida. Entrou na luta armada. Especificamente, na guerrilha urbana, em uma célula clandestina. “Eu não tinha consciência política nenhuma, somente um sentimento de justiça, de solidariedade”. Durante seu tempo de militância, uma das tarefas revolucionárias que lhe foram incumbidas foi arrumar um trabalho numa farmácia. Então, ele conseguiu emprego na maior farmácia da cidade, e, nas noites de plantão do estabelecimento, separava pacotes de algodão, sabonete e mercúrio e levava aos homens da guerrilha de Fidel Castro. Os sacrifícios do período de guerrilheiro valeram a pena. “Você não pode acreditar os benefícios que a revolução trouxe à Cuba, e de um modo tão radical...”.

Para ler a reportagem completa e outras matérias confira a edição de novembro da revista Caros Amigos

quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

VILMA DEVE VOLTAR PARA CASA HOJE


Depois de amargar 02 longos meses de reclusão na penitenciária Nelson Hungria, Vilma dos Santos deve retornar ao seu lar hoje. Como eu previ, ela só seria libertada após a conclusão da instrução do processo, como é de praxe quando ocorre o crime de coação no curso do processo.
Espero que a prisão de Vilma sirva de lição para todos os políticos desta cidade, e que aprendam de uma vez por todas que vivemos sob o império da Lei.

segunda-feira, 6 de dezembro de 2010

NENSEEEEEEE!!!!!!!!!!!!


Se Deus existe ele deve ter assistido o jogo do tricolor das Laranjeiras ao lado de NELSON RODRIGUES se deliciando com suas frases antológicas.

“Se o Fluminense jogasse no céu, eu morreria para vê-lo jogar”.

“A Grande Guerra seria apenas a paisagem, apenas o fundo das nossas botinadas. Enquanto morria um mundo e começava outro, eu só via o Fluminense”.


“O Flamengo tem mais torcida, o Fluminense tem mais gente!”.


“Pode-se identificar um Tricolor entre milhares, entre milhões. Ele se distingue dos demais por uma irradiação específica e deslumbradora”.


“Se quereis saber o futuro do Fluminense, olhai para o seu passado. A história tricolor traduz a predestinação para a glória”.


“O Fluminense é o único time tricolor do mundo. O resto são só times de três cores”.


“Nas situações de rotina, um `pó-de-arroz’ pode ficar em casa abanando-se com a Revista do Rádio. Mas quando o Fluminense precisa de número, acontece o suave milagre: os tricolores vivos, doentes e mortos aparecem. Os vivos saem de suas casas, os doentes de suas camas e os mortos de suas tumba”.


“Eu vos digo que o melhor time é o Fluminense. E podem me dizer que os fatos provam o contrário, que eu vos respondo: pior para os fato”.


“Grandes são os outros, o Fluminense é enorme”.


“Uma torcida não vale a pena pela sua expressão numérica. Ela vive e influi no destino das batalhas pela força do sentimento. E a torcida tricolor leva um imperecível estandarte de paixão”.


“Ser tricolor não é uma questão de gosto ou opção, mas um acontecimento de fundo metafísico, um arranjo cósmico ao qual não se pode – e nem se deseja – fugir”.


“Sou tricolor, sempre fui tricolor. Eu diria que já era Fluminense em vidas passadas, muito antes da presente encarnação”.


“O Fluminense nasceu com a vocação da eternidade…tudo pode passar…só o tricolor não passará jamais”.

quinta-feira, 2 de dezembro de 2010

INVERSÃO DE VALORES


A desordem moral que tomou conta de Angra dos Reis tem origem mais em cima; já não me causa espanto o apoio dos vereadores do PT a um vereador condenado em última instância pelo infame crime de apropriação indébita para a presidência da casa do povo.
Vejam, por exemplo, o apoio incondicional do Planalto ao Clã Sarney. A promiscua aliança que levou o Planalto a atuar diretamente no julgamento de Jackson Lagos pelo STF, na injusta cassação de seu mandato de governador e na sua conseqüente inelegibilidade, o que o tirou da última disputa pelo governo do estado do Maranhão.
Aqui em Angra, como no Planalto Central, existe uma aliança promiscua que nivela todos os políticos por baixo. Os vereadores que deveriam ser um grupo de legisladores e fiscais do Executivo agem como se fossem meros vassalos do Boneco de Ventríloquo; mais parecendo aqueles pigmeus que habitavam a ilha “liliput” em que Gulliver aportou como naufrago no clássico romance de Jonathan Swift: todos visando seus próprios interesses e preocupados com questões sem qualquer relevância para o povo angrense.
Mas, o que mais nos dói, é que nós que acreditamos numa mudança política profunda em nossa sociedade, ajudamos a eleger os três vereadores que se intitulam oposição a este desgoverno corrupto e incompetente do Boneco de Ventríloquo:
A advogada Maria da Guia desde o primeiro momento se demonstrou leniente com este desgoverno, certamente para não atrapalhar os negócios do marido, contudo, num ato da mais alta traição aos que, como eu, votaram em sua legenda.
O senhor Cordeiro que no inicio parecia que seria nosso Don Quixote, hoje é a forma mais caricata do fisiologismo e da defesa dos interesses pessoais; talvez por falta de conhecimento, pois, é necessário saber para fazer.
E por último o Doutor Wilson Peixoto, essa figura que mais parece um sacerdote que atua com um conciliador, mas, que no fundo defende os mais tristes e sórdidos interesses do governo do Boneco de Ventríloquo com sua inoperância política de irritar até os menos esclarecidos; é duro ver um vereador com qualidades intelectuais para atuar com desenvoltura sua nobre tarefa política subir no púlpito e dar conselho a um bandido condenado pela Justiça. Tive que segurar meu asco, apesar de não ter hábito de vomitar.