sexta-feira, 13 de junho de 2008

A LINGUAGEM DO FASCISMO


A deputada CIDINHA CAMPOS em discurso inflamado na ALERJ, protestou contra o tratamento que a mídia dar aos delinqüentes da classe baixa comparando com o que é dado aos delinqüentes de classe média e alta.
De fato a deputada do PDT tem razão. Lembram da domestica Sirley Dias de Carvalho Pinto, que teve sua bolsa roubada e foi brutalmente espancada por cinco jovem de classe média alta no ano passado. Os golpes foram todos direcionados à sua cabeça.
Como a mídia burguesa identificaram os criminosos filhinhos de papai? "Jovens moradores de condomínios de classe média da Barra da Tijuca".
Agora imaginem vocês, caros leitores, se os cinco indivíduos morassem em favelas e tivessem agredido uma moça moradora de condomínio de luxo. No mínimo, a identificação seria "cinco bandidos da favela tal assaltaram e espancaram uma jovem moradora da Barra da Tijuca".
É de um cinismo que assusta. E o que é pior, é que nenhuma revolução seria desencadeada se as corporações de mídia abrissem mão de seu preconceito de classe.
Em sua defesa, alegaram os canalhas, que teriam confundido Sirley com uma prostituta. Não faz muito tempo, os assassinos de classe média alta de Brasília do índio Galdino alegaram terem-no confundido com um mendigo. O mais grave nisso tudo não é nem constatar a existência do fascismo em pleno século XXI, mas saber que pessoas com essa mentalidade ocupam postos-chave na administração pública, como: Magistrados, delegados, deputados e outras autoridades.

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