Para CABRALZINHO os piores bandidos estão na favela, mas, a pergunta que não se cala é a seguinte: Quem ganha com o tráfico de armas e drogas é o miserável da favela ou alguns moradores de cobertura da Zona Sul?
sábado, 28 de junho de 2008
POLÍCIA PARA QUEM PRECISA DE EXTERMÍNIO
Para CABRALZINHO os piores bandidos estão na favela, mas, a pergunta que não se cala é a seguinte: Quem ganha com o tráfico de armas e drogas é o miserável da favela ou alguns moradores de cobertura da Zona Sul?
quarta-feira, 25 de junho de 2008
O QUE NÃO É CONTADO
O fato ocorreu em junho de 1968 no jardim Botânico do Rio de Janeiro, quando o grupo de esquerda denominado “Comando da Libertação” armou uma emboscada para executar o major boliviano Gary Prado que estava cursando a Escola do Estado-Maior do Exercito no Rio. Prado tinha sido o comandante da operação que assassinou CHE GUEVARA nas selvas bolivianas meses antes.
A operação teria sido perfeita, caso o transeunte da Rua Engenheiro Alfredo Duarte emboscado fosse Gary Prado, ocorre, que depois de 10 disparos contra o pedestre, os guerrilheiros descobriram, examinando sua pasta, que a vítima era o alemão Von Westernhagen. Nesta mesma época o “Comando Che Guevara” executou em Paris o general Zanteno Anaya, comandante da tropa de Prado. Este teria ficado com o fuzil de CHE como troféu.
O caso só foi elucidado em 1987, pois os guerrilheiros fizeram votos de silêncio, sendo que 02 deles foram presos e torturados até a morte nos calabouços da ditadura. Na época a ditadura pensou que a execução teria sido feita pelo MOSSAD (Serviço de Espionagem de Israel), pelo simples fato de que Westernhagen tinha ascendentes que ocuparam cargos de oficiais na SS (polícia política nazista), e ele próprio teria combatido no Exercito Alemão (Wehrmacht) de Hitler.
Quem quiser saber mais sobre o assunto, leiam o livro do historiador Jacob Gorender “COMBATE NAS TREVAS”.
terça-feira, 24 de junho de 2008
A DRACO EM ANGRA NOVAMENTE
A última vez que uma delegacia especializada da Capital esteve em Angra, foi deflagrada a Operação Cartas Marcadas que ocasionou prisões de várias autoridades e empresários angrenses.
Na ocasião, a Delegacia do Meio Ambiente requereu junto ao juízo de Angra vários procedimentos para instruir o inquérito que fundamentou as prisões.
Agora, com a presença de viatura da DRACO em frente ao fórum de Angra, há motivos de sobra para que as autoridades desta cidade fiquem com pulgas atrás das orelhas.
O cerco está apertando em cima dos larápios do dinheiro público!
A POLÍCIA DE CABRALZINHO
Eu na época entendi imediatamente a política de NILO BATISTA: o respeito ao lar do cidadão, mesmos os mais humilde é a base da democracia, para que não voltássemos aos bárbaros tempos da ditadura covarde dos militares.
Ontem, aconteceu o que sempre previ: Um grupo de milicianos fardados e comandados por um oficial da PM invadiu uma residência de classe média na Praia do Jardim onde residem médicos, engenheiros, advogados, jornalistas e outros, sem mandado judicial.
Os policiais, como em regra fazem nas favelas, meteram os pés na porta da residência e arrombaram em busca de possível depósito de drogas, sem qualquer indicio que ali encontrariam drogas. Fizerem-no apenas por suspeita.
Há muito que o Brasil dos miseráveis já é o pior país do mundo para se viver, agora os grupos de paramilitares da extrema direita, que sempre atuaram matando e desrespeitando os direitos mais elementares da população carente, começam a atuar nas áreas habitadas pela classe média.
Se o cidadão de classe média não acordar para a realidade, logo teremos grupos de paramilitares matando nossos filhos, a exemplo do que fazem nas favelas.
sábado, 21 de junho de 2008
QUATRO ANOS SEM BRIZOLA
Creio, que se Jango topasse as idéias de Brizola em fazer a Guerra Civil, a partir do Rio Grande do Sul e do Rio de Janeiro, não teríamos um apedeuta na presidência da República se fingindo de esquerda, e fazendo as vontades e delícias da direita.
sexta-feira, 20 de junho de 2008
MUITO ESCURA VIATURA
Os lorpas, energúmenos, pascácios e os arautos da cleptocracia, se uniram para me ridicularizar perante a opinião pública. Dizendo que: “eu prego contra os poderosos porque sou um invejoso," e outras idiotices comuns aos pusilânimes.
Mas, fato é que, a Polícia Federal investiga as autoridades angrenses envolvida em desvio de verbas públicas; e pelo andar da carruagem, vem aí prisões de PODEROSOS!
Viva, a POLÍCIA FEDERAL !!!!!!!!!!!!!!!!!
quinta-feira, 19 de junho de 2008
POLITÍCOS BRASILEIROS
- Pois não?
quarta-feira, 18 de junho de 2008
MORADOR DE RUA SIM, MENDIGO NÃO
Pensei na minha gente que vive nas ruas, como, por exemplo, o meu simpatizante “MARACUJÁ”, aquele simpático morador de rua, que vive o ano inteiro em traje de praia no Caís dos Pescadores.
MARACUJÁ, ao contrário do que muitos pensam, não é um mendigo. Ele não vive levantando a palma da mão para ganhar parcos trocados; ante pelo contrário, ele fez o que muitos escravos do sistema sonham em fazer: viver em plena liberdade, sem compromisso nenhum com o capitalismo e sem receber ordem de ninguém.
MARACUJÁ é uma espécie de anarquista ao natural, sem qualquer fundamentação filosófica ou embasamento ideológico; ao contrario do mendigo que na realidade é uma espécie de exemplo burguês para todos os pobres, pelo menos na concepção capitalista ao que diz respeito a submissão e a resignação de toda a classe trabalhadora pobre.
Para melhor entendermos, seres como MARACUJÁ, leiam abaixo:
Ao largo da alegre avenida vão e vêm os transeuntes, homens e mulheres, perfumados, elegantes, insultantes. Junto a um muro está o mendigo, a mão pedinte adiantada, nos lábios trêmulos a súplica servil.
- Uma esmola, pelo amor de Deus!
De vez em quando cai uma moeda na mão do pedinte, que este mete rapidamente no bolso emitindo louvores e reconhecimentos degradantes. O ladrão passa, e não pode evitar o olhar de desprezo sobre o mendigo. O pedinte se indigna, porque também a indignação tem pudor, e refuta irritado:
- Não tem vergonha, vadio, de se ver frente a frente a um homem honrado como eu? Eu respeito a lei: não cometo o crime de meter a mão no bolso alheio. Meus passos são firmes, como os de um bom cidadão que não tem o costume de caminhar nas pontas do pés, no silêncio da noite, por habitações alheias. Posso apresentar o rosto em todas as partes; não recuso o olhar de um policial; o rico me vê com benevolência e, ao largar uma moeda em meu chapéu, bate em meu ombro dizendo-me, "bom homem!".
O ladrão abaixa a aba do chapéu até o nariz, faz um gesto de nojo, observa em seu redor, e replica ao mendigo:
- Não espere que eu me envergonhe em frente a ti, vil mendigo! Honrado tu? A honra não vive de joelhos esperando arrastar o osso que haveria de roer. A honradez é altiva por excelência. Não sei se sou honrado ou não; mas te confesso que tenho vergonha na cara para suplicar ao rico que me dê, pelo amor de Deus, uma migalha da qual me despojou. Violei a lei? Isto é certo; mas a lei é coisa muito distinta da justiça. Violo a lei escrita pelo burguês, e essa violação contém em si um ato de justiça, porque a lei autoriza o roubo em prejuízo do pobre; isto é uma injustiça; e quando arrebato ao rico parte do que roubou dos pobres, executo um ato de justiça. O rico te bate o ombro porque teu servilismo, tua baixeza abjeta, a ele garantirá o desfrute tranqüilo daquilo do que a ti, a mim, e a todos os pobres do mundo nos tem roubado. O ideal do rico é que todos os pobres tenhamos alma de mendigo. Se fosses homem, morderias a mão do rico que te lança restos de pão. Eu te desprezo!
O ladrão cospe e se perde na multidão. O mendigo alça os olhos ao céu e geme: - Uma esmolinha, pelo amor de Deus!!!
Ricardo Flores Magón.
PMDB, O PARTIDO DA DIREITA
Ambos são réus em processo de lavagem de dinheiro e formação de quadrilha armada. Garotinho é presidente do PMDB no estado e Lins é deputado estadual pelo mesmo partido. O Globo dedicou 06 páginas ao tema e destacou 25 repórteres para a cobertura.
Entretanto... Em nenhum dos 11 títulos nas seis páginas aparece a sigla PMDB. E em apenas um dos 14 subtítulos, o da última página da série de matérias, vemos a legenda. No dia seguinte foram o9 títulos e 12 subtítulos, sem que a sigla PMDB aparecesse em nenhum deles.
Nos noticiários da REDE GLOBO, também não foi diferente, a sigla do PMDB foi preservada como o nome de Deus para os hebreus.
Na década de 80, bastava à louca Neuzinha Brizola aparecer em público drogada, para a REDE GLOBO noticiar em cadeia nacional que “a filha do Governador Brizola do PDT foi presa drogada”.
A propósito, outro dia ouvi de um colega que preservo muito, mas, que tem andado em péssima companhia de membros reacionários do PMDB, a seguinte pérola: “Brizola tolerava e protegia os traficantes, porque sua filha era drogada, e não deixava a polícia entra nas favelas porque tinha pacto com os chefões do tráfico”.
Se eu não conhecesse bem o meu querido amigo, estaria neste momento duvidando da sua inteligência!
CORRUPÇÃO
O episodio envolvendo, mais uma vez, gente humilde de comunidades carentes no Rio, quando militares do Exército Brasileiro entregaram três jovens do morro da Providência nas mãos de traficantes de outra favela para serem torturados e executados (essa é a versão oficial, eu tenho minhas duvidas quanto à autoria dos homicídios), destrona a tese da direita da incorruptibilidade das forças armadas. Claro, haverá aqueles que se apressarão em afirmar que se trata de um "caso isolado", aliás, argumento esse o preferido pelas autoridades e pela grande mídia toda vez que surgem denúncias de envolvimento de policiais em crimes, numa tentativa de proteger as sacrossantas instituições da repressão que estão a serviço do capital.
O que vemos, no entanto, é que, constantemente, vem à tona episódios apontando para o apoio logístico de militares brasileiros, tanto da polícia quanto das forças armadas, ao tráfico de drogas. E a constância destes incidentes nos faz crer que estão longe de serem fatos isolados.
A corrupção é a maior, a mais vigorosa, a mais famigerada e consolidada de todas as instituições capitalista, e no Brasil é tolerada ao extremo, e nem todo o rigoroso treinamento e a hierarquia das casernas poderá livrar soldados ou oficiais de suas armadilhas, porque no sistema capitalista tudo está à venda, inclusive a honra.
Não é mesmo, prefeito FERNANDO JORDÃO!
MENOS EDUCAÇÃO E SAÚDE É IGUAL A BARBÁRIE
O caminho que leva à barbárie é cômodo, facílimo, imediato. Basta sairmos à rua e integrarmo-nos aos valores e às idéias e práticas hegemônicos que norteiam a sociedade neoliberal em que vivemos. Um bom número de intelectuais, jornalistas, magistrados e políticos canalhas insistem em dizer, a toda hora, que vivemos numa sociedade norteada pelo estado democrático de direito.
Que estado democrático de direito é esse, que permite que crianças, jovens e adultos pobres, que nunca tiveram chance de ter acesso a educação de qualidade, vêm sendo assassinados impunemente nas favelas das grandes e pequenas cidades como Angra dos Reis, por policiais e agora por soldados do Exército.
O Governo de FERNANDO JORDÃO investe maciçamente na política de precarização dos serviços públicos de saúde e da educação e declara, através de propagandas mentirosas e retóricas vazias, que vai tudo bem nessas áreas.
O Político das 3.000 obras foi eleito para administrar a coisa pública. Contudo, seus aliados são suspeitos de desviarem verbas para si, suas famílias, e, consideram perfeitamente natural misturar bens públicos e privados.
Entendo que a construção de um mundo melhor para todos é responsabilidade de cada ser humano; mas, não podemos abrir mão de que uma educação de qualidade que é dever do estado, por isso concordo com o filósofo Jean-Paul Sartre quando diz que “Ser humano em condições inumanas é um desafio aos bárbaros. Que o consigam, é uma vitória da humanidade.”
segunda-feira, 16 de junho de 2008
PAZ AMERICANA
sexta-feira, 13 de junho de 2008
NÃO FOI O PT
A LINGUAGEM DO FASCISMO
De fato a deputada do PDT tem razão. Lembram da domestica Sirley Dias de Carvalho Pinto, que teve sua bolsa roubada e foi brutalmente espancada por cinco jovem de classe média alta no ano passado. Os golpes foram todos direcionados à sua cabeça.
Como a mídia burguesa identificaram os criminosos filhinhos de papai? "Jovens moradores de condomínios de classe média da Barra da Tijuca".
Agora imaginem vocês, caros leitores, se os cinco indivíduos morassem em favelas e tivessem agredido uma moça moradora de condomínio de luxo. No mínimo, a identificação seria "cinco bandidos da favela tal assaltaram e espancaram uma jovem moradora da Barra da Tijuca".
É de um cinismo que assusta. E o que é pior, é que nenhuma revolução seria desencadeada se as corporações de mídia abrissem mão de seu preconceito de classe.
Em sua defesa, alegaram os canalhas, que teriam confundido Sirley com uma prostituta. Não faz muito tempo, os assassinos de classe média alta de Brasília do índio Galdino alegaram terem-no confundido com um mendigo. O mais grave nisso tudo não é nem constatar a existência do fascismo em pleno século XXI, mas saber que pessoas com essa mentalidade ocupam postos-chave na administração pública, como: Magistrados, delegados, deputados e outras autoridades.
quarta-feira, 11 de junho de 2008
CÂMARA NA MIRA DO MP
Requerimento idêntico já teria sido feito pela AAPEP (ASSOCIAÇÃO ANGRENSE PELA ÉTICA NA POLÍTICA), contudo, o presidente RICARDO DUTRA se recusou a informar a entidade, em manifesto desrespeito ao principio da publicidade estampado na Carta Magna.
Se o MP investigar, vai encontrar inúmeros crimes de peculato, tendo em vista que alguns parentes de vereadores eram lotados em seus gabinetes, recebendo pomposos salários pagos com o sofrimento do contribuinte, sem sequer comparecer uma única vez durante a vigência do contrato, pois estavam fazendo cursos universitários caríssimos na Capital.
RADICAL X SECTÁRIO
Os incautos confundem radicalismo com sectarismo. Ser radical é se prender a uma idéia e não se deixar seduzir pela simplicidade, é acreditar que a história do homem está em constante movimento e, que nossas idéias podem triunfar diante da tragédia humana. Ser sectário é acreditar na simplicidade das idéias, é não abrir espaço a dialética e acreditar que dogmas existem.
Definitivamente, não sou sectário. Mas, me considero um radical por ser marxista dialético e histórico. E quando me encontro diante de um dilema, vou buscar ajuda com gênios da humanidade, como o pensamento abaixo:
Pode-se até admitir que os pobres tenham virtudes, mas elas devem ser lamentadas. Muitas vezes ouvimos que os pobres são gratos à caridade. Alguns o são, sem dúvida, mas os melhores entre eles jamais o serão. São ingratos, descontentes, desobedientes e rebeldes - e têm razão. Consideram que a caridade é uma forma inadequada e ridícula de restituição parcial, uma esmola sentimental, geralmente acompanhada de uma tentativa impertinente, por parte do doador, de tiranizar a vida de quem a recebe. Por que deveriam sentir gratidão pelas migalhas que caem da mesa dos ricos? Eles deveriam estar sentados nela e agora começam a percebê-lo. Quando ao descontentamento, qualquer homem que não se sentisse descontente com o péssimo ambiente e o baixo nível de vida que lhe são reservados seria realmente muito estúpido.
(Oscar Wilde - The Soul of Man Under Socialism, 1891)
segunda-feira, 9 de junho de 2008
ENFIM UM DELEGADO HUMANISTA
No livro, Zaccone também chama a atenção para os verdadeiros traficantes, que operam internacionalmente e não vivem em favelas; não combatem a polícia de chinelos, bermudas e sem camisa, mas, sim, usam gravatas são donos de bilhões de dólares e são reverenciados pela sociedade.
O delegado, tem um aguçado poder crítico, desmistificando o senso comum produzido pela mídia.
Segue abaixo um trecho do livro do delegado Orlando Zaccone:
O Fundo Monetário Internacional calcula que o chamado crime organizado movimenta, por ano, 750 bilhões de dólares, sendo que 500 bilhões de dólares são gerados pelo "narcotráfico". No comando deste grande negócio é identificada, em seu aspecto político e legal, a figura do "narcotraficante", cujo estereótipo, construído pelo discurso oficial e divulgado pela mídia, aponta para o protótipo do criminoso organizado, violento, poderoso e enriquecido através da circulação ilegal desta mercadoria, conhecida em nossa legislação, outrora, como "entorpecente" e hoje, genericamente, como "droga".
Toda atual política de repressão ao comércio de drogas ilícitas está voltada a combater este "inimigo" da sociedade que, já no final dos anos noventa, representava em torno de 60 % da população carcerária no estado do Rio de Janeiro, segundo um dos últimos anuários estatísticos.
Como delegado de polícia, atuando há pouco mais de seis anos na capital, acabei por encontrar uma realidade diversa daquela que nos é apresentada, diariamente, enquanto "verdade". Os criminosos autuados e presos pela conduta descrita como tráfico de drogas são constituídos por homens e mulheres extremamente pobres, com baixa escolaridade e, na grande maioria dos casos, detidos com drogas sem portar nenhuma arma. Desprovidos do apoio de qualquer "organização", surgem, rotineiramente, nos distritos policiais, os "narcotraficantes" que superlotam os presídios e casas de detenção.
O sistema penal revela assim o estado de miserabilidade dos varejistas das drogas ilícitas, conhecidos como "esticas", "mulas", "aviões", ou seja, aqueles jovens (e até idosos) pobres das favelas e periferias cariocas, responsáveis pela venda de drogas no varejo, alvos fáceis da repressão policial por não apresentarem nenhuma resistência aos comandos de prisão.
O fato da imprensa e das autoridades públicas darem grande destaque às prisões dos chamados "chefões" do tráfico, dedicando as primeiras páginas dos jornais e muitos esforços à captura dos "donos" do negócio relativo ao comércio de drogas, demonstra, por si só, a existência de um escalonamento. De um lado "grandes" traficantes, como Fernandinho Beira Mar, e pouco mais de uma dezena de nomes considerados delinqüentes de alta periculosidade, para os quais são reservadas algumas celas nos presídios de segurança máxima; do outro, milhares de "fogueteiros", "endoladores" e "esticas" que, junto dos "soldados" - única categoria armada e responsável pela segurança do negócio - assemelha-se mais à estrutura de uma empresa do que a de um exército, lotando as carceragens do estado.
(...)
Para além da função de reprimir a circulação destas substâncias, o sistema penal exercita um poder de vigilância disciplinar, de uso cotidiano, nas áreas carentes, seja restringindo a liberdade de ir e vir naquelas comunidades, através das prisões para averiguação, ou restringindo reuniões e o próprio lazer das pessoas, como na proibição dos "bailes funks", que a pretexto de reprimir a "apologia ao narcotráfico", traduz o poder de controle exercido sobre as populações pobres. Não é por menos que a historiadora Gizlene Neder, citada pela criminóloga Vera Malaguti Batista, conclui: "a eficácia das instituições de controle social se funda na capacidade de intimidação que estas são capazes de exercer sobre as classes subalternas".
É muito bom saber que existem intelectuais do quilate do Doutor Orlando Zaccone dentro da polícia do Rio!
EUFEMISMO DESCARADO
A imagem acima foi retirada de um vídeo utilizado como prova pela Polícia Federal de que o deputado estadual Álvaro Lins (PMDB) teria comprado votos nas eleições de 2006. Mas a Globo não mostrou esta imagem. O editor selecionou apenas imagens em que Lins aparece sozinho.
Neste mesmo dia Cabralzinho presente, disparou seu discurso demagogo: “Esse é meu compromisso, de convocar todos vocês. Vamos preencher todas as duas mil vagas. E vamos continuar fazendo concurso público”. Isto não poderia ser interpretado como compra de voto?
E ainda emendou os seguintes elogios a Álvaro Lins: “Ter na Assembléia Legislativa um deputado com a inteligência, a vibração, a energia, o caráter de Álvaro Lins para mim é fundamental como governador do estado do Rio de Janeiro. Fundamental, Álvaro. Fundamental”.
Se este pronunciamento fosse feito pelo único governador de esquerda do Brasil, Roberto Requião, a Globo poria em cadeia nacional repetidamente para denegrir a sua imagem.
Vivemos uma espécie de ditadura da mídia burguesa; como um exército que não precisa de armas para dominar as massas.
PDT MARCHA EM PASSOS DE GANSO PARA EXTREMA-DIREITA
Ontem, durante a eleição do diretório municipal, a chapa encabeçada por Jediel de Castro, conseguiu unanimidade dos componentes do diretório municipal. Jediel, usando de seu poder econômico, conseguiu cooptar número suficiente de afiliados para eleger hegemonicamente o diretório para seu comando. Ficando alguns expoentes do pensamento socialista fora da vida política da sigla de LEONEL DE MOURA BRIZOLA em Angra dos Reis.
Jediel de Castro, como todos sabem, é ligado ao pastor Manoel Ferreira; um dos mentores da direita religiosa que mistura política com religião fundamentalista.
Pelo andar da carruagem, o PDT de Angra dos Reis abandonará completamente o pensamento socialista para ingressar definitivamente na linha retrógrada da direita religiosa.
BRIZOLA que foi um estadista que defendeu o positivismo, e acima de tudo um estado laico; deve estar se revirando no tumulo diante da iminência de seu partido ser cooptado pela direita pentecostal.
sexta-feira, 6 de junho de 2008
O PREÇO DO APEDEUTISMO
Se eu recebesse “elogios glamurosos” de tal natureza, mergulharia na literatura clássica para provar ao erudito jornalista que suas criticas não têm fundamentos.
O problema é que, para um lorpa, ler Euclides da Cunha, Guimarães Rosa, Machado de Assis e outros geniais, seria como eu ler Lev Nikdlayevich Tolstoy em russo, ou seja, um monte de garranchos na minha frente.
quinta-feira, 5 de junho de 2008
O ANJO DO FUTEBOL
Amigos, os idiotas da objetividade negam o milagre. Mas o que foi a deslumbrante vitória do Fluminense, senão isso mesmo ou seja um cínico e deslavado milagre? Pela primeira vez na história do homem, um time desacreditado e, pior do que desacreditado, um time que perdeu 02 vezes para o timinho do Botafogo, sem nem um craque extraordinário – vence o Boca Juniors da Argentina contra tudo e contra todos.
Nélson Rodrigues
terça-feira, 3 de junho de 2008
MISÉRIA NÃO É SINÔNIMO DE VIOLÊNCIA
Vejam o que diz Vera Malaguti Batista, em sua obra “Difíceis Ganhos Fácies”:
-Nós entendemos que a fase do capitalismo atual é extremamente violenta. E principalmente na periferia do capitalismo produz violência, barbárie e criminalização. Então você pega o menino que está soltando foguete e classifica como “traficante”. A partir daí, ele vai passar por um processo de brutalização que, no final, ele realmente torna-se uma “pessoa irrecuperável”.