segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

AGONIA DO CAPITALISMO

O neoliberalismo fracassou há muito no plano ideológico. A prova disso é que as políticas econômicas neoliberais têm de ser impostas aos povos através da cultura da ilusão e da mentira. Basta ver o caso português, onde uma feroz política contra o trabalho está sendo montada pelo governo de um partido que se diz socialista. Mais notório e vergonhoso ainda é o caso do Brasil, onde se aplicar a política econômica imposta pelos financistas da Wall Street por um presidente que até já foi operário, mas que hoje não sabe para que veio.
Quando os governantes têm de usar máscaras “de esquerda” para executar políticas de direita, estão sem duvidas passando um atestado de falência da ideologia que realmente aplicam: política de direita. Nada disto é grande novidade. A novidade está em que as políticas neoliberais agora começam a riur também no plano de fato. A gigantesca ruína do sistema financeiro dos EUA é um sintoma direto da falência das políticas da não-intervenção do estado iniciadas pelo governo Reagan passando pelo governo Clinton até ao atual imperador Bush. Elas conduziram o sistema financeiro dos EUA ao desastre, além de causar uma destruição em toda a estrutura social de bem-estar existente; bastando para ilustrar a afirmação de que a população carcerária dos EUA cresceram assustadoramente nas duas ultimas décadas.
Esta crise sistêmica – intrínseca ao capitalismo neoliberal – contagia agora os sistemas financeiros de todo o mundo, com pesadas conseqüências para todos os povos. Ela mal acaba de começar. Nos próximos tempos veremos os seus desenvolvimentos. A terceira crise anunciada é a do mundo pós-Pico petrolífero. Que não se sabe se já chegou ou ainda chegará.
A pergunta é a seguinte: resistirá o capitalismo às crises sociais em todo o planeta?

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