sexta-feira, 19 de novembro de 2010

NO DIA DE ZUMBI RELEMBREMOS O ALMIRANTE NEGRO



Há 90 anos um dos episódios mais marcante na história do povo brasileiro, a Revolta da Chibata liderada por JOÃO CÂNDIDO (O Almirante Negro) marcou definitivamente nossa memória.
Perseguido pela direita durante toda sua vida, o Almirante Negro só foi reconhecido em vida por LEONEL BRIZOLA, quando governador do Rio Grande do Sul, que promoveu João Cândido a suboficial da brigada Militar.
A música de Aldir Blanc e João Bosco foi censurada pelos militares.
Segue o texto gravado e o original.

O Mestre-Sala dos Mares

João Bosco e Aldir Blanc

Letra censurada:

Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar apareceu
Na figura de um bravo marinheiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como almirante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar, na alegria das regatas
Foi saudado no porto
Pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas

Rubras cascatas
Jorravam das costas dos negrosEntre cantos e chibatas
Inundando o coração
Do pessoal do porão
Que a exemplo do marinheiro gritava, então:

Glória aos piratas, às mulatas, às sereias,
Glória à farofa, à cachaça, às baleias,
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esqueceram jamais.........

Salve o almirante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais

(Mas, salve...)

Salve o almirante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais

Letra liberada:


Há muito tempo nas águas da Guanabara
O dragão do mar apareceu
Na figura de um bravo feiticeiro
A quem a história não esqueceu
Conhecido como navegante negro
Tinha a dignidade de um mestre-sala
E ao acenar pelo mar, na alegria das regatas
Foi saudado no porto
Pelas mocinhas francesas
Jovens polacas e por batalhões de mulatas

Rubras cascatas
Jorravam das costas dos santos
Entre cantos e chibatas
Inundando o coração
Do pessoal do porão
Que a exemplo do feiticeiro gritava, então:

Glória aos piratas, às mulatas, às sereias,
Glória à farofa, à cachaça, às baleias,
Glória a todas as lutas inglórias
Que através da nossa história
Não esqueceram jamais.........

Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais

(Mas, salve...)

Salve o navegante negro
Que tem por monumento
As pedras pisadas do cais

2 comentários:

Anônimo disse...

NÃO ACREDITO, É VERDADE QUE O SENHOR FOI VISITAR A INTELECTUAL
ANGRENSE EM BANGÚ?

resistência disse...

Sou um dos poucos advogados marxista dialético histórico que conheço, e tenho imenso orgulho da minha condição.
Vocês com pensamentos simplistas não sabem dividir o político da pessoa humana; o meu socialismo que é fundado num imenso amor pelos humanos supera qualquer divergência ideológica, pois sei que os humanos maus são produto da barbárie do capitalismo.
Vilma dos Santos é uma pobre diaba que age de acordo com o sistema perverso do qual ela é uma pequena engrenagem. Age por instinto, pois não possui inteligência nem conhecimento para discernir o mal que ela faz aos seus iguais.
Isso não quer dizer que no meu Estado ela não seria condenada ao fuzilamento.
Che Guevara, que me serve de exemplo, soube muito bem separar seu amor aos homens do seu dever de revolucionário; chegando inclusive a condenar centenas ao pelotão de fuzilamento. Daí sua celebre frase: “Tenho que endurecer, porém, perder a ternura jamais.”
O poeta Bob Dylan disse uma vez que: “É uma pena que os homens normais não sabem e não vêem que os olhares do mal brilham mais do que o do bem.”
Quanto ao idiota que disse que estou comendo no prato que cuspi: digo que nunca comi na gamela do dinheiro público e jamais comerei!