quinta-feira, 21 de outubro de 2010

VILMA AMARGA CADEIA, TRAIÇÃO DOS COLEGAS E SOLIDÃO DE QUEM PERDE O PODER


O navio de Vilma dos Santos está corroído pela ferrugem da corrupção, alagado pela lama da hipocrisia e covardia de seus colegas, fragilizado pela falta de sensibilidade e saber de sua timoneira.
Quanto mais parece ter dificuldade em arrastar-se, mais as tempestades se acirram contra o navio. Os colegas de bordo, irmanados na traição, planejam nas escuras alcovas, distribuem censuras pela tripulação subalterna, vociferam contra a criadagem de sua antiga comandante. E, no auge da conspiração, pregam a iminente traição da colega naufraga.

Mau sintoma, é o fato de já há algum tempo notar-se que alguns ratos mais sábios ou mais tementes estão abandonando o navio em que navegavam no mar da corrupção sob o comando de Vilma dos Santos. São da casta dos Judas, dos covardes, dos infiéis colegas de crimes. Foram dóceis e fiéis servidores da comandante Vilma até há pouco tempo. Sussurram agora temerosas conspirações e sugerem com prudência um tempo novo para o velho navio, supõe-se que sob a sua discreta e temerosa liderança. Ou seja, têm a bravura da sua própria covardia. Mas quem, sendo desse navio, nunca se conformou com os comandos agora em ruína, olha com ironia, ceticismo e desconfiança, o ativismo sôfrego de tão prudentes arrependidos.
Dar o comando do navio em perigo aos ratos que o abandonam quando pressentem a agonia é talvez inútil, ou até perigoso. Não será melhor chamar novos comandantes, escolhidos entre aqueles que não foram nunca cúmplices da desastrosa viagem?

Como é de tradição, os ratos "fogem" para sofás mais seguros e com uma super ração do $queijo$ preferido. O problema é que o navio está cada vez mais velho e os novos "comandantes" desconhecem como vão calafetar os rombos... Não sei se hoje é ilegal o uso de raticida! Pelo menos, trataríamos dessa "praga" que infestou o Legislativo de Angra.

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