quinta-feira, 30 de outubro de 2008
EM ANGRA NÃO ACONTECE NADA
Na capital São Paulo pelo menos cinco pessoas foram presas na manhã desta quinta-feira, elas foram acusadas de participar de uma quadrilha que fraudava licitações para a venda de equipamentos e remédios para hospitais públicos do Estado de São Paulo. O prejuízo causado pela fraude é estimado em R$ 100 milhões.
Em Angra, o descaso com a saúde e os gastos astronômicos da FUSAR não são investigados pela Policia Federal nem pelo Ministério Público.
Chego a pensar que existe alguma coisa de podre no reino jordaniano infectando os poderes constituídos.
Ou é apenas impaciência minha?
Vamos aguardar!
FEITOS PARA AMAR
Ao ler “AOS TRANCOS E BARRANCOS COMO O BRASIL DEU NO QUE DEU” de Darcy Ribeiro, passei a refletir sobre a vida pós-modernidade, comecei a me lembrar dos ensinamentos que, ainda fedelho, recebi na escola de professores reacionários. Aprendi direitinho a ser um bom pequeno-burguês, a estereotipar, reduzir, pré-julgar; enfim, excluir o diferente e conservar o habitual. Aí me apareceu os gênios Josué de Castro, Milton Santos, Darcy e outros monstros do pensamento humano que me fizeram esquecer tudo isso.
Hoje, apesar das contradições do capitalismo e das religiões manipuladas pelos sacerdotes que nos fazem negar nossa humanidade, ainda acredito que o homem possa construir um mundo mais altruísta e livre das diferenças.
Como bem disse Charles Chaplin: “fomos feitos para amar...”
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
AGONIA CAPITALISTA
Fico estarrecido com o esforço que Miriam Leitão e outros comentaristas econômicos da mídia gorda fazem para explicar a derrocada do sistema capitalista neo-liberal.
Não há o que explicar; isso apenas aumenta o sofrimentos dos investidores.
O sistema envelheceu, e o câncer da ganância está devorando-o e pronto! Como bem previu Karl Marx!
Agora é com as leis da história.
Ponto final!
segunda-feira, 27 de outubro de 2008
PENA DE MORTE PARA OS CORRUPTOS!
O ex-diretor do Banco da China Liu Jinbao foi executado em praça pública por corrupção, ele foi condenado pelo Tribunal Popular Municipal de Changchun na China em agosto de 2005:
O ex-presidente do escritório em Hong Kong do Banco da China era uma das quatro personalidades principais das entidades estatais do país, foi condenado à pena de morte e executado por corrupção, e seus bens foram confiscados pelo Estado que ainda cobrará de sua família o serviço do carrasco.
''O caso é um exemplo da eficiência da supervisão sobre os altos executivos das instituições financeiras'', disse Wang Zhaowen, porta-voz do Banco da China.
Liu foi acusado de desviar US$ 1,75 milhão (1,44 milhão de euros) e receber subornos no valor de US$ 172 mil (140.000 euros)." Uma bagatela, se compararmos com o que foi roubado dos cofres públicos de Angra pelos “Cartas Marcadas.”
Se essa coisa vira moda por aqui ia faltar PAREDÓN!
Na CHINA eles são condenados à morte, nos Japão se suicidam, aqui em ANGRA DOS REIS eles viram heróis com a vista grossa das autoridades e anuência dos cidadãos mais incautos.
É coisa de "cultura do rouba mais faz", que algum antropólogo ou sociólogo explique!
quarta-feira, 22 de outubro de 2008
GUERREIROS TAMBÉM CHORAM
Dizem que o homem não chora
Na vida eu penso
por isso mesmo é que agora
quero encharcar meu lenço
deixa rolar pelo rosto
todo o pranto contigo
sentir na lágrima o rosto
chorar por todos os sentidos
dizem que não chora o homem
penso na vida
chora e chora pela fome e pela comida
por tudo que tem direito e tempo todo diria
até ver os maus desfeitos e só chorar de alegria
molhar a terra e pano
pela guerra e pelo ser humano
chorar na minha
um choro de pixinguinha
Por emoção ou prazer
Chorar, rir e sofrer
Chorar é bonito e não faz vergonha
Eu só acredito no homem que chora e sonha.
terça-feira, 21 de outubro de 2008
O QUE FAZER
Conta-se, mas, não provam que há muitos e muitos anos quando o povo angrense era oprimido por governantes sem alma e governados sem consciência, um revoltado com o despotismo, cansado de pregar no deserto, resolveu que era chegada a hora de cobrar do seu povo uma solução para colocar um fim ao sofrimento daquela gente humilde.
E assim ele fez uma campanha de conscientização da massa.
Convocou o povo e começou sua dura jornada, lutando contra o despotismo chegou a passar fome, devido à beligerância do governo local. Esquelético, a beira da morte havia perdido as esperanças quando uma voz poderosa se fez ouvir.
-Revoltado, o povo resolveu atender o seu apelo. E para tanto anote aí os sete mandamentos que resolverão todos os problemas do seu povo.
Feliz, o revoltado se despiu do seu rancor, pegou caneta e papel e com a mão trêmula começou a fazer anotações, que a voz lhe ordenava.
1- Pegue os políticos neoconservadores, filhos dos conservadores defensores do "rouba mas faz" em Angra dos Reis;
2- Junte a eles os defensores e os que apoiaram irrestritamente às ditaduras militares na América Latina e os assassinatos políticos.
3- Localize os membros da direita angrense, racista e xenófoba, dedicada a segregar, perseguir e matar os que não pensam como eles.
4- Acrescente os grupos oligárquicos angrenses que buscam pilhar o erário e a impedir o avanço dos progressistas.
5- Coloque todos num liquidificador e deixe o aparelho ligado por quarenta minutos, nem mais nem menos.
6- Tempere a receita com aqueles que insistem em frear os avanços democráticos e que são contrários à melhoria do ensino popular e ao debate sobre a imprescritibilidade dos crimes de tortura cometidos por agentes da repressão durante o regime militar e ao peculato (roubo do dinheiro público).
Houve uma pequena pausa. Uma eternidade para o revoltado que, aflito, pergunta pelo sétimo mandamento.
-Voz, o sétimo mandamento! A Senhora esqueceu o sétimo mandamento!..
A voz fez-se ouvir, mais poderosa do que nunca. A terra tremeu.
-O Sétimo Mandamento deixo sob a sua responsabilidade. Não me decepcione.
O revoltado ficou empolgado e sem pestanejar, anotou aquele que seria o sétimo mandamento:
7 – Após juntar e temperar o produto dos seis mandamentos, despeje o conteúdo no vaso sanitário e dê a descarga!
segunda-feira, 20 de outubro de 2008
O texto abaixo foi escrito por KARL MARX em “O CAPITAL”, há mais de 120 anos. Leiam com atenção e digam: O barbudo não sabia de tudo?
Em um sistema de produção em que toda a trama do processo de reprodução repousa sobre o crédito, quando este cessa repentinamente e somente se admitem pagamentos em dinheiro, tem que produzir-se imediatamente uma crise, uma demanda forte e atropelada de meios de pagamento.
Por isso, à primeira vista, a crise aparece como uma simples crise de crédito e de dinheiro líquido. E, em realidade, trata-se somente da conversão de letras de câmbio em dinheiro. Mas essas letras representam, em sua maioria, compras e vendas reais, as quais, ao sentirem a necessidade de expandir-se amplamente, acabam servindo de base a toda a crise.
Mas, ao lado disto, há uma massa enorme dessas letras que só representam negócios de especulação, que agora se desnudam e explodem como bolhas de sabão, ademais, especulações sobre capitais alheios, mas fracassadas; finalmente, capitais-mercadorias desvalorizados ou até encalhados, ou um refluxo de capital já irrealizável. E todo esse sistema artificial de extensão violenta do processo de reprodução não pode corrigir-se, naturalmente. O Banco da Inglaterra, por exemplo, entregue aos especuladores, com seus bônus, o capital que lhes falta, impede que comprem todas as mercadorias desvalorizadas por seus antigos valores nominais.
No mais, aqui tudo aparece invertido, pois num mundo feito de papel não se revelam nunca o preço real e seus fatores, mas sim somente barras, dinheiro metálico, bônus bancários, letras de câmbio, títulos e valores.
E esta inversão se manifesta em todos os lugares onde se condensa o negócio de dinheiro do país, como ocorre em Londres; todo o processo aparece como inexplicável, menos nos locais mesmo da produção.
DEMOCRACIA AMERICANA: PERDEM A CASA E PERDEM O DIREITO DE VOTO
Os cidadãos americanos que estão sendo expulsos das suas residências por falta de pagamento das parcelas dos contratos hipotecários podem perder também o direito de voto. O presidente do Partido Republicano do condado de Macomb, Michigan, mandou rever as listas de casas arrestadas pelos bancos a fim de retirar imediatamente os seus ex-proprietários dos cadernos eleitorais.
Estou profundamente preocupado, pois conheço bem o espírito de macaco de imitação do brasileiro, daqui a pouco o Congresso pode votar uma emenda constitucional para tirar os direitos políticos dos cidadãos mais pobres.
Se isso se concretizar, e com esta elite microcéfala que estar no poder em Angra jordaniana, a oposição ficará na clandestinidade.
domingo, 19 de outubro de 2008
CONFISCO DE DEPÓSITOS BANCÁRIOS
A Inglaterra apropriou-se dos ativos de um banco islandês insolvente (Landesbanki) na Grã-Bretanha – e isso foi feito com uso de uma legislação anti-terrorista! A Islândia por sua vez apresentou queixa, e não obteve sequer protesto de outros governos. Só faltava isto como coroamento da crise do capitalismo. Se a moda de confisco de depósitos bancários entre países vier a generalizar-se o pandemônio mundial será terrífico.
Karl Marx, nunca esteve tão vivo!
TURISTAS NA PRAIA DO ANIL
Quem passou pela Praia do Anil no último sábado pode observar a praia repleta de turistas depois da grandiosa obra de despoluição.
Tirando os de extrema direita e os C.C.s, o povo trabalhador dessa cidade que votou no boneco de ventríloquo, deve estar se sentindo enganado pelo aprendiz de fascista Fernando Jordão.
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
quarta-feira, 15 de outubro de 2008
NAZIFASCISMO NO PODER EM ANGRA
Na Alemanha nazista, todos aqueles que não estivessem alinhados com o regime eram expurgados do Estado, não podendo ocupar qualquer função dentro da estrutura estatal hitlerista. Na Itália fascista, não foi diferente; Mussolini e seus seguidores agiam da mesma forma, não havia espaço dentro da administração pública para quem não fosse aliado ao fascismo.
Em Angra jordaniana, com fortes traços do nazifascismo, não foge a regra: agora mesmo já começou a caça as bruxas, a vingança da extrema-direita não mede conseqüências. Não importa que pessoas brilhantes que servem o povo de forma dedicada e competente sejam inocentes, o que importa é que estas pessoas são amigos ou parentes dos inimigos do poder, portanto, inimigos que devem sofrer todas as agruras, pois são nocivos aos interesses da cleptocracia.
Viva a CLEPTONAZIFASCISTA!
Quando deixaremos de ser colônia?
No dia do mestre, a homenagem do maior do jornalismo para o maior da pedagogia. O Brasil, órfão desses gigantes, está cada dia mais pobre!
(Barbosa Lima Sobrinho)
Não é uma palavra de oposição. Nem mesmo uma queixa pessoal ou uma divergência partidária ou de hostilidade de quem se sentiu alcançado por uma divergência passageira. É, antes, a atitude desesperada de que, colocado face a face, diante da própria morte, não está pensando senão nos outros, que vão ficar.
Como pode um homem público silenciar diante de ameaças e riscos que não pode ignorar ou que estão presentes, como ameaças, aos que vão sobreviver como vítimas de erros e renúncias que vêm sendo acumulados pelos que estão à frente, no exercício das funções de mandado? Não é a hora de pensar no voto dos gladiadores vencidos, para uma saudação final, morituri te salutant?
É a impressão que me ficou da leitura da entrevista ou das páginas de memórias do senador Darcy Ribeiro que o JORNAL DO BRASIL acaba de publicar, na edição do último domingo. Numa confissão em que não se sente nenhuma amargura pessoal, tão-somente o sentimento de solidariedade com os que vão ter de enfrentar, de futuro, esse acontecimentos previsíveis. Como ser indiferente ao destino dos que têm que enfrentar as vítimas de tantos erros cometidos, fora de qualquer sentimento de animadversão política? Nada mais do que as palavras de uma consciência, falando a outras consciências, nesse Brasil que está sendo vítima de uma geração de pigmeus, como aquele com o qual Gulliver se defrontou, na obra clássica de Swift.
Daí o espanto e a surpresa do senador Darcy Ribeiro, quando recorda que, por mais que faça, não consegue compreender a orientação do governo brasileiro diante dos problemas que vão surgindo. Considera que são atitudes que não conseguem entrar na sua cabeça. E fala como um senador, atento aos problemas de seus país, quando se defronta com pessoas que se consideram técnicos atentos aos problemas do desenvolvimento econômico do Brasil.
E suas palavras têm um valor fora do comum. Fala como quem se dedicou à criação de uma universidade dentro dos melhores padrões, como é, sem qualquer dúvida, a Universidade de Brasília, atenta aos problemas nacionais. Por isso chega a perguntar por que o acordo de um partido político com interesses estranhos ao Brasil. Nem precisa lembrar o acordo que está sendo estudado na mesa das decisões políticas. E se surpreende e se espanta de que o Brasil “entre nesse barco”, em que estão presentes os interesses de outras nações, na venda de tantas estatais de que o país precisa, urgentemente, para solucionar seus próprios problemas.
Nem recorda a Eletrobrás, numa hora em que a eletricidade é vital para qualquer nação moderna. E se detém em Volta Redonda, que representa um momento heróico, em que o governo de Getúlio Vargas teve até de ameaçar, com a aliança com as nações do Eixo, para obter do governo dos Estados Unidos, que tinha à sua frente um presidente como Franklin Roosevelt, a cooperação necessária para que o Brasil começasse a figurar entre as nações modernas. Contrariando, inclusive, os antecedentes, como no tempo do governo do presidente Artur Bernardes, quando o Brasil despachou um empresário estrangeiro, que defendia, para o Brasil, um simples papel de exportador de ferro, a serviço dos interesses estrangeiros.
Quando o Brasil pôde contar (como recorda o senador Darcy Ribeiro) com Volta Redonda, uma “fábrica de outras fábricas”, para o início de sua idade industrial, acabou abrindo mão, numa atitude que, decerto, não teria a aprovação da pátria de Tiradentes. O senador Darcy Ribeiro lembra que o Brasil se deixou arrastar, vendendo uma fábrica debaixo de um critério de lucro para três banqueiros, “que ficaram muito ricos e expulsaram a metade dos trabalhadores”. Numa ação política de aumentar a riqueza dos ricos graças aos pobres, que acabaram deixando de ser os donos, na pessoa do Estado brasileiro, de uma fábrica que recordava as vitórias de seu governo, num momento em que resistiu à pressão de interesses que não eram os interesses do Brasil.
Qual a vantagem de substituir o povo brasileiro por um grupo de empresários, que não hesitarão em vender Volta Redonda ou em se desfazerem de suas ações por um simples vantagem pessoal? O lucro deve substituir o povo na propriedade da fábrica até então realmente brasileira?
E ainda não era o fim das ameaças. Porque ainda havia a Vale do Rio Doce. E o cerco novamente se formou. E aí, de novo, um senador brasileiro volta-se para uma manifestação não só de espanto como de indignação. Menciona o nível técnico, que considera extraordinário. E recorda suas imensas riquezas. Pergunta: “por que entregar?” E enumera suas extraordinárias riquezas, suas minas de ferro, de ouro, de níquel, de manganês, minas que ninguém tem em todo o mundo.
Quando a procura do lucro substitui qualquer sentimento de amor à pátria, e ao Brasil, há a sua pergunta e os seu espanto: “Como o senhor Fernando Henrique, um social, pode entregar isso?” E chega a registrar que se tudo isso não estivesse ocorrendo, “a gente não poderia acreditar”.
É de fato espantoso e surpreendente. Está acima da imaginação humana. Como na fase colonial, quando aplaudimos mineradores que vinham extrair o ouro do Brasil para enriquecer Portugal, que também não sabia entesourar o ouro de nossas minas e o transferia à Inglaterra, para que se iniciasse a sua fase industrial, até se tornar a dona do mundo.
Pois não é isso que está de novo acontecendo ao Brasil, como se voltássemos a uma fase de simples colônia, não mais de Portugal, mas do imperialismo mundial? E deixando uma pergunta amarga, em todos os lábios dos brasileiros: quando deixaremos de ser colônia?
sexta-feira, 10 de outubro de 2008
BAIXA NAS TRINCHEIRAS DA ESQUERDA
As eleições me embriagaram e deixei de prestar homenagem ao jornalista e escritor de esquerda Fausto Wolff, que desapareceu na sexta-feira de 5 de setembro, aos 68 anos.
Fausto Wolff, viveu de convicções, perseguindo a utopia. Fez de suas idéias suas armas para enfrentar o rei, com uma inteligência inerente aos sonhadores humanista e humor ferino pronto para se opor as mentiras estabelecidas pelo capitalismo. Fausto Wolff, gauchão que sempre votou em Brizola, deve está agitando no infinito e torcendo para que da atual crise capitalista surja um mundo mais socialista. Camarada de trincheira, sua coluna no JB me faz muita falta, não tenho mais motivos para ler aquele jornal.