A diferença entre um diplomata e um agente da CIA (agência de espionagem americana) tornou-se mero detalhe em Washington.
A expulsão do embaixador americano em La Paz, um especialista em dividir países cujo seu currículo registra a sua atuação na ex-Jugoslávia, foi um corajoso gesto de soberania do Presidente Evo Morales. O governo boliviano teve até demasiada paciência com um indivíduo que se dedicava à promoção do separatismo de províncias do país. O mesmo se pode dizer da expulsão logo a seguir do seu colega Patrick Duddy, que se fazia de embaixador dos EUA em Caracas. Não se pode dizer que a atitude de Chaves não foi em defesa da pátria.
O fato de ambos os candidatos à imperador dos EUA terem condenado tais expulsões mostra que na verdade não há diferença entre eles. Qualquer deles representa a classe dominante dos EUA e defendem posições belicosas e agressivas para com o resto do mundo. Obama ou McCain é igual para todos os efeitos práticos, e extremamente nocivos para a America Latina.
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