terça-feira, 22 de março de 2011

A NOVA GUERRA COLONIAL


O imperialismo acaba de lançar uma nova guerra colonial.

Um impressionante aparato de forças militares iniciou a agressão contra a Líbia que certamente se alastrará por todas as partes da África que tenha petróleo.

A aprovação da Resolução 1973 pelo Conselho de Segurança da ONU foi uma ruptura com o direito internacional e todos os tratados em que todos os países de ONU foram signatários.

Ela foi possível graças à capitulação da Rússia, da China, do Brasil e dos demais países que ali se abstiveram (a máscara "progressista" do governo Dilma caiu rapidamente).

A ONU nunca se preocupou com os palestinos massacrados em Gaza pela entidade nazi-sionista, nunca se incomodou com as ditaduras terroristas que mataram milhares de cidadãos na América Latina, nunca fez o mínimo gesto contra as ditaduras que escravizam emirados árabes, nada fez nem faz pelas mulheres oprimidas da Arábia Saudita, nunca disse uma palavra contra a selvageria da tropa da NATO que massacra indefesos camponeses afegãos, nunca se manifestou contra os drones que assassinam velhos, mulheres e crianças no Paquistão.

Não foi preciso a ONU para que os povos tunisino e egípcio se desembaraçassem de ditadores que haviam sido financiados e armados pelo ocidente.

Uma vez vencido Moammar Kadafi, tal como Saddam Hussein, a Líbia irá descobrir os encantos da democracia ocidental à moda do Iraque – ao custo de mais de um milhão de mortos e milhões de deslocados.

A Líbia ficará totalmente livre para a pilhagem das suas riquezas naturais.

No mundo pós o máximo de produção petrolífera, o petróleo será libertado para as corporações ocidentais – ao custo de um novo genocídio aos moldes das grandes guerras do século XX.

Nenhum comentário: