terça-feira, 19 de janeiro de 2010

DEUS MOEDA



Leiam com atenção, em forma de estudo, o que KARL MARX pensou e definiu o que representa o dinheiro.
Esse texto retirado da sua obra “manuscritos econômico-filosóficos” demonstra o quanto MARX entende a essência humana.

[...] Eu, se não tenho dinheiro para viajar, não tenho necessidade alguma, isto é, nenhuma necessidade efetiva e efetivando-se de viajar. Eu, se tenho vocação para estudar, mas não tenho dinheiro algum para isso, não tenho vocação para estudar, isto é, nenhuma vocação efetiva, verdadeira. Se eu, ao contrario, não tenho vocação alguma para estudar, mas tenho a vontade e o dinheiro, tenho para isso uma vocação efetiva.
O dinheiro (enquanto exterior, não oriundo do homem enquanto homem, nem da sociedade humana enquanto sociedade), meio e capacidade universais, faz da representação efetividade e da efetividade uma pura representação, transforma igualmente as forças essenciais humanas efetivas e naturais em puras representação abstrata e, por isso, em imperfeições, angustiantes fantasias, assim como, por outro lado, transforma as efetivas e fantasias, as suas forças essenciais realmente impotentes que só existe na imaginação do indivíduo, em forças essenciais efetivas e efetiva capacidade.
Já segundo esta determinação o dinheiro é, portanto, a inversão universal da individualidade, que ele converte no seu contrário e que aos seus atributos contraditórios. Enquanto tal poder inversor, o dinheiro se apresenta também contra o indivíduo e contra os vínculos sociais etc., que pretende ser, para si, essência. Ele transforma fidelidade em infidelidade, amor em ódio, ódio em amor, a virtude em vicio, o vicio em virtude, o servo em senhor, o senhor em servo, a estupidez em entendimento, o entendimento em estupidez [...]

2 comentários:

Anônimo disse...

Se liga maluco. Essa de Marx já era.A fila anda. Sai dessa , vc é inteligente o bastante para isso. Pelo menos pense.

resistência disse...

Ao anônimo das 12:03

Saiba que MARX não escreveu sua obra para os pascacios, energúmenos e lorpas. Portanto, você nunca entenderia o seu pensamento, que foi e é receptado pelos humanos que possuem mais neurônios que você.