"Fugiu Goulart e democracia está sendo restabelecida".
(O GLOBO, 01/04/1964)
Há exatamente 44 anos as organizações de Roberto Marinho em associação com o capital estrangeiro (Time Life) estampava em manchete no jornal O Globo a derrocada do Trabalhismo de Vargas, Goulart e Brizola.
Foi apenas uma frase que resumiu o apoio das corporações de mídia à sanguinária ditadura orientada pela CIA (serviço de espionagem dos EUA) que seqüestrou, torturou e assassinou milhares de brasileiros.
Segundo a presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, Cecília Coimbra, o objetivo do golpe foi pavimentar o caminho para a entrada de empresas multinacionais no Brasil, que era combatida pelo Trabalhismo.
O resultado, quatro décadas depois, é que esses grupos multinacionais praticamente controlam a economia do país. E seguem apoiados pelas corporações dos meios de comunicação, eles mesmos parte constituinte do sistema de poder que mantém o Brasil entre os países mais desiguais do mundo: cerca de 72 milhões de brasileiros vivem em estado de risco de falta de alimento, segundo o IBGE/2006.
(O GLOBO, 01/04/1964)
Há exatamente 44 anos as organizações de Roberto Marinho em associação com o capital estrangeiro (Time Life) estampava em manchete no jornal O Globo a derrocada do Trabalhismo de Vargas, Goulart e Brizola.
Foi apenas uma frase que resumiu o apoio das corporações de mídia à sanguinária ditadura orientada pela CIA (serviço de espionagem dos EUA) que seqüestrou, torturou e assassinou milhares de brasileiros.
Segundo a presidente do Grupo Tortura Nunca Mais, Cecília Coimbra, o objetivo do golpe foi pavimentar o caminho para a entrada de empresas multinacionais no Brasil, que era combatida pelo Trabalhismo.
O resultado, quatro décadas depois, é que esses grupos multinacionais praticamente controlam a economia do país. E seguem apoiados pelas corporações dos meios de comunicação, eles mesmos parte constituinte do sistema de poder que mantém o Brasil entre os países mais desiguais do mundo: cerca de 72 milhões de brasileiros vivem em estado de risco de falta de alimento, segundo o IBGE/2006.
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