segunda-feira, 17 de maio de 2010

NUNCA ESQUECER, NUNCA PERDOAR


Neste primeiro parágrafo da última carta escrita para seus pais quando se dirigia para a morte nas selvas bolivianas, CHE GUEVARA se compara ao próprio Don Quixote. Percebam que nas entre linhas ele tinha consciência de que seu êxito seria quase impossível, mas que sua luta revolucionária e seu sacrifício seriam os maiores legados que deixaria para os explorados.



“Uma vez mais sinto sob os calcanhares as costelas de Rocinante. Retorno para a estrada com o escudo no braço. Nada de especial mudou, exceto que estou mais cônscio, meu marxismo está mais arraigado e mais cristalizado. Creio na luta armada como única solução para os povos que lutam para se libertarem e sou coerente com minhas crenças. Muitos me chamarão de aventureiro, e o sou, mas de um tipo diferente, sou daqueles que colocam a vida em jogo para demonstrar as suas verdades.”

Um comentário:

Anônimo disse...
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