sábado, 13 de junho de 2009

WASHINGTON PERDE MAIS UMA ELEIÇÃO


Quem é Mahmoud Ahmadinejad?

Quando não o descreve como ''ultraconservador'', a mídia gorda apresenta-o como ''linha-dura'', ou ainda ''populista'': o que para nós latino-americanos já parece mais esclarecedor, pois é assim que se descreve também a nova safra de líderes da América (Chaves, Evo e Rafael). Porém antes de buscar um adjetivo para descrevê-lo, examinemos sua biografia substantiva.

Filho de ferreiro pobre com sete filhos, nasceu no norte do Irã mas criou-se em Teerã. Estudante de engenharia onde se destacou como um profundo conhecedor dos problemas sociais de seu país, a duras penas, entrou para a Guarda Revolucionária islâmica e participou das jornadas de massas de milhões de pessoas, metralhadas pela guarda do xá autocrata Reza Pahlevi, mas que tornavam sempre às ruas ensaguentadas de Teerã, até derrubar o xá em janeiro de 1979. Ahmadinejad tinha então 22 anos. Participou também, em seguida, do cerco à Embaixada dos Estados Unidos em Teerã, o que lhe custou o adjetivo de terrorista pela mídia gorda.

Foi combatente durante a guerra que arrasou a economia de seu país, contra o Iraque de Saddam Hussein, que na época era calorosamente apoiado por Washington. Integrado à corrente dominante na Revolução Islâmica e na República Islâmica, governou duas cidades médias, Makd e Khoy, e a seguir Teerã. Elegeu-se presidente com o voto do povo trabalhador que identificou-se com sua infância pobre e seu espírito revolucionário.

Governou beneficiado pelo boom dos preços do petróleo nesta década. Usou o dinheiro do óleo para subsidiar alimentos e programas de construção de moradias e escolas. Num país desértico e pobre em rios, fomentou um programa energético nuclear, o que levou-o à colisão com os Estados Unidos e as outras potencias mundial. É um crítico implacável de Israel, a quem acusou de racista, com abundância de argumentos, numa recente conferência da ONU que Washington boicotou.

Contudo, é difícil de entender a psicologia deste homem com todos esses atributos, e que em contradição nega a existência do Holocausto como fato comprovadamente histórico, assim como a negação ao direito dos homossexuais se amarem.

Um comentário:

Anônimo disse...

FRAUDE NO FESTIVAL PARECE SER VERDADE:
Parte 1
Parte 2
Parte 3

http://www.youtube.com/watch?v=sxpb4wnjY8Q

http://www.youtube.com/watch?v=xYmQyTvGn-o